
Sexta-feira Santa
“Fazei isto em memória de mim”, disse Jesus na Sua Última Ceia. Mas isso acabou por ser visto, por aqueles que O recordavam, como lançando, também, uma luz direta sobre o significado da Sua morte. Ele não Se matou. Mas, por via de estar tão presente para o que Lhe estava a acontecer, fez da Sua morte uma auto-oferenda, da mesma maneira que ofereceu a Sua presença real na Última Ceia. Esta ligação torna esta Sexta-feira Santa e Jesus inesquecível.
Não O recordamos como um evento passado. Somos religados a Ele como uma presença real que flui através da História. Através da ligação pessoal de fé, estamos a transformar o passado em presente pela alquimia do amor. (“O princípio é a fé, o fim é o amor e a união entre os dois é Deus” – dizia Santo Ireneu).
O termo é “anamnese”. Ele existe também na terminologia médica para referir a capacidade do doente de recordar e expressar a história completa da sua condição. Por hoje, significa que aquilo por que Jesus passou na Sua morte e o que Ele libertou está plenamente presente para nós. Esta presença está ali. Ela tem, portanto, uma influência sobre todos, ou assim o entende a Fé Cristã.
Mas ela só é real quando nos tornamos realmente presentes para ela. É como descobrir que a pessoa por quem nos apaixonámos sente, de facto, qualquer coisa por nós. Começamos a ter esperança. A esperança sara as feridas que nem sabíamos que tínhamos. E, finalmente, quando o amor pode ser plenamente declarado, talvez depois de muito sofrimento, há uma expansão do ser para além do ego da separação que não pode ser descrita.
Muitos de vós ireis participar hoje numa celebração de Sexta-feira Santa – uma das datas mais populares no calendário cristão. Alguns podereis optar por entrar na fila que se forma para reverenciar a cruz. Fazemo-lo na nossa vez, sem nos apressarmos para a frente da fila. Isto recorda-nos que o que faz do dia de hoje Santo é que ele abriu-nos para um novo relacionamento com esta fonte de amor. Mudou, também, o nosso relacionamento uns com os outros.
Com amor,
Laurence
Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
http://www.meditacaocrista.com/
https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal
“Fazei isto em memória de mim”, disse Jesus na Sua Última Ceia. Mas isso acabou por ser visto, por aqueles que O recordavam, como lançando, também, uma luz direta sobre o significado da Sua morte. Ele não Se matou. Mas, por via de estar tão presente para o que Lhe estava a acontecer, fez da Sua morte uma auto-oferenda, da mesma maneira que ofereceu a Sua presença real na Última Ceia. Esta ligação torna esta Sexta-feira Santa e Jesus inesquecível.
Não O recordamos como um evento passado. Somos religados a Ele como uma presença real que flui através da História. Através da ligação pessoal de fé, estamos a transformar o passado em presente pela alquimia do amor. (“O princípio é a fé, o fim é o amor e a união entre os dois é Deus” – dizia Santo Ireneu).
O termo é “anamnese”. Ele existe também na terminologia médica para referir a capacidade do doente de recordar e expressar a história completa da sua condição. Por hoje, significa que aquilo por que Jesus passou na Sua morte e o que Ele libertou está plenamente presente para nós. Esta presença está ali. Ela tem, portanto, uma influência sobre todos, ou assim o entende a Fé Cristã.
Mas ela só é real quando nos tornamos realmente presentes para ela. É como descobrir que a pessoa por quem nos apaixonámos sente, de facto, qualquer coisa por nós. Começamos a ter esperança. A esperança sara as feridas que nem sabíamos que tínhamos. E, finalmente, quando o amor pode ser plenamente declarado, talvez depois de muito sofrimento, há uma expansão do ser para além do ego da separação que não pode ser descrita.
Muitos de vós ireis participar hoje numa celebração de Sexta-feira Santa – uma das datas mais populares no calendário cristão. Alguns podereis optar por entrar na fila que se forma para reverenciar a cruz. Fazemo-lo na nossa vez, sem nos apressarmos para a frente da fila. Isto recorda-nos que o que faz do dia de hoje Santo é que ele abriu-nos para um novo relacionamento com esta fonte de amor. Mudou, também, o nosso relacionamento uns com os outros.
Com amor,
Laurence
Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
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