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Advento                           

​

​reflexões de                                                                             .     
​LAURENCE FREEMAN OSB                                                         .

Quarto Domingo do Advento 2015

20/12/2015

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Quarto Domingo do Advento 2015
 
Mal Isabel escutou a saudação de Maria, o menino saltou de alegria no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
 
O que ainda não nasceu, que ainda não vemos, faz sentir a Sua presença na nossa vida a partir de dentro. Se confiarmos apenas nas evidências externas dos nossos sentidos, ir-nos-ão escapar as dimensões mais importantes da realidade. Nos nossos momentos negros, não conseguiremos acreditar no nosso verdadeiro potencial – a “promessa” ainda por cumprir, a nova vida ainda por nascer, que é o coração e a alma da nossa preparação para o Natal.
 
Quando apenas reagimos às circunstâncias em mudança, empurrados pela roda da fortuna, vivemos com medo do aspeto caótico da vida e tememos o próximo grande mergulho nas nossas emoções. Muitos de nós vivem, mais ou menos continuamente, neste estado de medo e a tremer. Ou vivemos com medo de ter medo porque nos recordamos do quão assustador o medo pode ser. Este medo – como vemos em algumas reações contemporâneas ao terrorismo – destrói o nosso equilíbrio mental e o nosso bom juízo.
 
Se isto pode acontecer no mundo exterior, podemos também tornar-nos espiritualmente bipolares, oscilando entre a parte luminosa e a parte escura da nossa viagem interior. A experiência de Deus é objetivada. Ela parece estar, alternadamente, a revelar-se e a retirar-se cruelmente – os deuses brincando connosco, como se fossem rapazinhos a brincar com as moscas, como Shakespeare descreveu, uma vez, na sua trágica visão.
 
Quando os sentidos interiores despertam, deslocamo-nos para um lugar onde todos os opostos, os fossos e os picos do caos do ego conduzido pela emoção, são mantidos numa nova estabilidade de consciência. A profundidade, o equilíbrio, a proporcionalidade e a prudência ganham forma neste ventre de quietude interior. As dores e alegrias, as perdas e descobertas da vida não são menos intensas. Mas já não nos atiram para fora do ringue da equanimidade – ou, se o fazem, pelo menos voltamos a subir, rapidamente, para ele, prontos para o próximo assalto.
 
À medida que este equilíbrio interior cresce, Cristo é formado em nós. Torna a aceitação do que é – a pré-condição para a felicidade – mais fácil e mais intuitiva. Nunca sabemos quando o nosso equilíbrio pode ser atingido pela turbulência. Mas podemos estar preparados para o desconhecido, como os edifícios construídos de forma especial em zonas sísmicas. Achamos mais fácil viver de modo confiante com a incerteza. Neste equilíbrio e estado alerta da mente, a alegria de ser – e o humor saudável – tornam-se nossos companheiros. A dimensão interior da realidade é algo que a ciência comum não consegue observar. É por isso que hoje em dia nós, culturalmente, ignoramos a dimensão espiritual. Porém, recebemos mensagens desta dimensão de ser, o pontapé de Deus a partir do ventre do nosso potencial, e, surpreendentemente, ficamos cheios do Espírito Santo.

 
Laurence Freeman OSB



Texto recomendado: Os oceanos de Deus: Última Carta de John Main
http://www.meditacaocrista.com/os-oceanos-de-deus-uacuteltima-carta-de-john-main.html


Texto original em inglês: 
Fourth Sunday of Advent
http://wccm.org/content/advent-reflections-third-sunday-advent


Ligação para o Evangelho do dia:
http://evangelhoquotidiano.org/M/PT/


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Terceiro Domingo do Advento 2015

14/12/2015

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Terceiro Domingo do Advento 2015
 
Não há nada mais maravilhoso do que uma criança na expectativa de alguma coisa, com a total convicção de que o que aí vem será a delícia mais fantástica. O evangelho de hoje diz-nos, de um modo bem suave, que havia um “sentimento de expectativa” entre as pessoas quando ouviram as boas novas da boca de João Batista. A sua verdade remexeu-as ao ponto de ousarem ter esperança. Vemos esta situação em algumas campanhas presidenciais, quando certos messias de curto prazo de validade emergem das primárias e duram até as elevadas esperanças das pessoas serem, mais uma vez, desapontadas. Não há nada mais triste do que alguém que se atreveu a ter esperança e que viveu o suficiente para ver explodir as suas expectativas, ficando-lhe apenas os fragmentos duma fantasia que agora serve de alimento, tanto ao cinismo como ao desespero.
 
As boas notícias, que remexeram as expectativas do povo e o prepararam para o grande mas perturbador desafio que iria ser Jesus, eram, de facto, bastante óbvias. O povo perguntava a João – o profeta do momento – “o que havemos de fazer?” É uma pergunta maravilhosa que nunca está longe da nossa mente. No entanto, a sua resposta foi muito terra a terra – que é exatamente onde desejamos estar, depois de termos estado longo tempo no exílio da fantasia: sede generosos para os menos afortunados, sede justos com aqueles com quem fazeis negócio, sede bondosos e ficai contentes com o que tendes, se tiverdes o bastante.
 
Porque é que este conselho pareceu tão verdadeiro, então como agora, e fez despertar uma tão grande esperança?
 
Porque ele revela um autêntico fundamento para a esperança, bem como a natureza autêntica da expectativa. Tal como a Quaresma se baseia na procura dum ascetismo saudável, o Advento consiste em ousar ter esperança, duma forma realista. Há tantas ilusões para desfazer e bolhas de sonho para furar, antes de começarmos a ver o que realmente significa a esperança. Para o meditante, o mantra é um furador de bolhas implacável e ilustra a razão por que a consciência contemplativa é a via rápida para esse grande valor civilizador humano da esperança. 
 
A praga do terrorismo externo, que ataca os inocentes nos seus locais de trabalho ou de lazer, é muito semelhante à do terrorismo interiorizado da exploração social e da corrupção económica: ambos destroem a esperança e substituem a espetativa por medo e raiva. A boa notícia é que há de facto alguma coisa a esperar e que não desapontará. Ela vem do presente distante. Quando ela chega, ou à medida que nos tornamos presentes para ela, podemos não a reconhecer por ela ter um aspeto tão comum. Mas sabemos que é aquilo de que estávamos à espera porque ela nos está a mudar mesmo enquanto estamos a tentar perceber o que ela é ou o que significa.
 
Se a Quaresma tem a ver com o autocontrolo, o Advento tem a ver com a paciência. Mas são ambos bem mais alegres e positivos do que o que possam parecer. Tanto a criança que deseja os presentes de Natal, como o adulto que deseja o dom que é o próprio Natal, estão ambos a praticar a coragem da esperança e a fidelidade da espera. 

Laurence Freeman OSB




Texto recomendado: Os oceanos de Deus: Última Carta de John Main
http://www.meditacaocrista.com/os-oceanos-de-deus-uacuteltima-carta-de-john-main.html



Texto original em inglês: 
Advent Reflections: Third Sunday of Advent
http://wccm.org/content/advent-reflections-third-sunday-advent


Ligação para o Evangelho do dia:
http://evangelhoquotidiano.org/M/PT/




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Segundo Domingo do Advento 2015

8/12/2015

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Segundo Domingo do Advento 2015
 
A preparação para a encarnação começa com uma "voz que clama no deserto". No Evangelho de hoje é João Batista, que pela primeira vez reconhece o que todos nós, tão ansiosamente, temos esperado. Ele é a voz. Jesus é a Palavra. A voz que a voz comunica através do puro ar do silencioso deserto.

A palavra "deserto" em grego é eremos, um lugar desabitado. Dela deriva a palavra eremita, aquele que vive na solidão. Na meditação todos nós somos solitários.

A meditação conduz-nos ao deserto, a um lugar não habitado por pensamentos, opiniões, os conflitos de imagens e desejos. É o lugar que almejamos por causa da paz e pureza que ele oferece. Aqui encontramos a verdade. Mas ele também nos aterroriza por causa daquilo que tememos vir a perder e do que vamos encontrar.

Quanto mais penetrarmos no deserto, a solidão do coração, mais desaceleramos. Tal como a atividade mental diminui, assim o tempo desacelera, até ao ponto em que há apenas quietude - uma viva e amorosa quietude. Aqui, pela primeira vez, podemos ouvir o silêncio sem medo. A Palavra emerge deste silêncio. Ela toca-nos e torna-se encarnada em nós. Ela encarna-nos tornando-nos completamente consubstanciados e reais no presente.

Só aqui, onde cortamos toda a comunicação com as barulhentas, escarnecedoras, volúveis multidões que habitam a nossa mente é que vemos o que ‘fugir do mundo’ significa. O que isso não significa é escapismo ou evasão de responsabilidades. Significa entrar na solidão, aonde percebemos o quão plenamente, inevitavelmente estamos encarnados e incorporados na rede universal de relacionamentos.
No monaquismo do deserto do século IV os monges mergulhavam mais profundamente no deserto à medida que envelheciam. Então, o mundo seguiu-os, atraído pela beleza incomparável e tangível do que esperava por eles.
​
 
Laurence Freeman OSB


Ligação para o Evangelho do dia:
http://evangelhoquotidiano.org/M/PT/


Texto original em inglês: 
Second Sunday of Advent


​Comunidade Mundial de Meditação Cristã - Portugal 
http://www.meditacaocrista.com/ 
https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal 




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Primeiro Domingo do Advento 

29/11/2015

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​Primeiro Domingo do Advento:
 
“Tende cuidado convosco: que os vossos corações não se tornem pesados.”
Jesus no Evangelho de S. Lucas (21:34)
​
Antecipando um pouco o Ano Novo oficial, scular, o Advento marca o início do Ano Cristão. É claro que isso tem pouco interesse para a maioria das pessoas, mas, para aqueles, como nós, que dão por isso, constitui uma oportunidade para reconsiderar a nossa relação com o tempo.

O tempo secular, tradicionalmente, tem andado entrelaçado com o tempo sagrado. O secular significava o tempo gasto a tabalhar, para ganhar a vida e sobreviver, e o sagrado referia-se à intersecção com o mundo eterno ou espiritual ou com a sua irrupção no mundo do trabalho e da sociedade. Só na Era Industrial é que teve início a indignidade das férias pagas serem consideradas ‘dias santos’ (holy days, no inglês), enquanto que os dias santos foram sendo, progressivamente, reduzidos até, hoje em dia, terem virtualmente desaparecido. O que resta – o Dia de Natal, a Sexta-feira Santa ou a Assunção de Nossa Senhora, nos países latinos – são o remanescente das festas, mas muitas vezes são vividas sem festividades e sem significado.

Esta perda do tempo sagrado vem contraindo o nosso mundo e vem diminuindo a riqueza das suas muitas dimensões. Cria uma paisagem monótona em que o tempo é dinheiro e as férias (“vacations”, em Inglês) deixam de ser um tempo vacante ou livre, preenchido com descanso e potencialmente semelhante ao Shabbat hebraico, passando a estar atulhadas de actividades e de entretenimento. Hoje, com o início do Advento, podemos desafiar isso.

É por isso que é benéfico para nós estarmos simplesmente atentos às festividades religiosas e às épocas litúrgicas, tanto na nossa como na religião das outras pessoas. Quanto mais estes períodos forem reconhecidos e respeitados, menos árido se torna o nosso mundo secularizado e menor é a dominância dos valores materialistas.

Hoje, o relógio começa a contar o tempo até ao Natal. Assim que começa, sentimos uma crescente antecipação – recordando-nos a impaciência das crianças pelo festim de presentes, a presença da família e a comida. Mas, tal como nos recordam as leituras de hoje, a contagem decrescente lembra-nos também a mortalidade do tempo. Os inícios, inevitavelmente, olham para os finais. O nascimento confronta-nos com as questões do significado. “Manter sempre a morte sob o nosso olhar“ pode parecer um conselho estranho na preparação do dia do nascimento. Mas é o quadro na sua totalidade o que o tempo sagrado nos convida a recuperar. 

Antes e depois da vossa meditação, nas próximas quatro semanas, porque não lerem uma pequena passagem da Escritura e um pequeno trecho da última carta de John Main no boletim internacional de Dezembro de 1982, incluída no livro “Mosteiro sem Muros” e que será publicada no nosso sítio na Internet? (*)

E, enquanto os signos comerciais do Natal vão montando a sua campanha, aprofundem a vossa reflexão sobre o casamento entre o sagrado e o secular. Este nascimento é uma união, não uma separação. É para isto que, mais uma vez, nos estamos a preparar e tentando melhor o compreender. 


 Laurence Freeman OSB


(*) Nota: em Portugal, publicaremos a tradução brevemente.
Advento 2015
 
Ligação para o Evangelho do dia:
http://evangelhoquotidiano.org/M/PT/


Texto original em inglês: 
First Sunday of Advent


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    Divulgar e fomentar a prática da meditação cristã segundo os ensinamentos de 
    John Main no seio da tradição cristã, num espírito de serviço à união entre todos

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