Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.
Jesus Cristo - Mt.6
Aprender a meditar é aprender a pôr de lado os seus pensamentos, ideias e imaginação e repousar, desperto, mas calmo, nas profundezas do seu ser. Tente recordar-se disso. Não pense, não use outras palavras que não sejam a sua palavra, não imagine coisa alguma. Simplesmente, faça soar, diga a palavra, nas profundezas do seu espírito, e escute-a. Concentre-se nela com toda a atenção. Ma-ra-na-tha.
John Main, OSB. in "Simplicidade Radical"
Como meditar
Para meditar, tem que aprender a ficar quieto. A meditação é a perfeita quietude de
corpo e espírito. A quietude de corpo, alcançamo-la sentando-nos quietos. Por
isso, quando começar a meditar, guarde uns minutinhos para assumir uma postura
confortável. A única regra essencial é a de manter a coluna o mais direita
possível. A primeira coisa a aprender é a ficar completamente quieto. Os seus
olhos devem ficar fechados de forma suave.
De seguida, a quietude do espírito. O caminho para essa quietude é dizer, silenciosamente, nas profundezas do seu espírito, uma palavra ou uma curta frase e repeti-la continuamente, fielmente. A palavra que eu recomendo que use é a palavra aramaica maranatha. Diga-a como quatro sílabas com igual intensidade: ma-ra-na-tha. Diga-a em silêncio; não mexa os lábios, mas recite-a, interiormente. Recite a sua palavra do princípio ao fim. Deixe de lado os seus pensamentos, ideias e imaginação. Não prossiga os seus pensamentos. Não utilize qualquer outra palavra que não seja a sua única palavra. Faça-a, simplesmente, soar; diga-a nas profundezas do seu espírito e escute-a. Concentre-se nela com toda a atenção: ma-ra-na-tha. É tudo o que tem que fazer. John Main OSB, in "Simplicidade Radical" |
A derradeira fronteira que somos chamados a atravessar é a da nossa própria identidade; por outras palavras, a fronteira das nossas próprias limitações. |
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Oração inicial
Esta oração foi composta em 1976, por John Main, logo após ter iniciado publicamente o ensino da meditação. Pouco depois foi fublicada no seu primeiro livro "A Palavra que leva ao Silêncio". Em poucas palavras, expressa a essência do entendimento cristão sobre a Oração e também o sentido de que nós não oramos isolados mas também como membros da comunidade do Corpo de Cristo.
Oração de encerramento
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Poucos minutos antes da abertura do primeiro Centro de Meditação Cristã, em Londres, em 1984, enquanto não chegavam as pessoas que viriam assistir à bênção do edifício e para esse momento especial, Laurence Freeman compôs esta oração.
Desde então, tem sido adaptada pelos diversos grupos e comunidades de vários dos países e usada como oração de encerramento do encontro semanal.
Muitas vezes, além desta oração ou como oração de encerramento do encontro, os grupos rezam o "Pai Nosso".