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         O diálogo entre religiões e tradições de fé – e a amizade que dele cresce – é uma componente indispensável para a paz, prosperidade e felicidade, numa nova era que amanhece sobre a família humana.

            Temos, não só de renunciar às atitudes agressivas face às outras religiões, que, desde há muito, vêm crescendo nos campos da ignorância e da suspeição face ao outro desconhecido; mas temos de abraçar positivamente o trabalho do diálogo e da compreensão mútua no próprio campo das nossas diferenças. Este empenho entusiástico no diálogo é necessário em ordem a assegurar que a amizade nascida das visões partilhadas e do espírito de sabedoria irá, em tempos futuros, prevenir que as diferenças se transformem em divisões, que são a fonte perene de preconceito e de conflito.
 

Novas formas de olhar dependem da nossa abordagem ao outro 

            É necessária uma nova maneira de olhar para realizar um novo estágio da evolução humana. Este irá ficar marcado por um elemento mais pronunciado da dimensão espiritual da consciência na cultura e na interacção humana. Com isto virá uma nova compreensão da santidade e da iluminação como propósito da existência humana. Estes – enquanto “novos” valores, juntamente com o propósito de viver de acordo com eles – irão gradualmente transformar as motivações das instituições e sistemas em todas as sociedades. A acção social e política, claro está, continuam a ser cruciais para a mudança e o desenvolvimento. Mas, por causa da escala em que opera hoje esta acção, a dimensão espiritual também tem se tornar consciente.

            Assim sendo, é importante compreender a natureza do diálogo inter-religioso. Esta compreensão nascerá da fé e da coragem necessárias para arriscar a nossa identidade e a nossa experiência do passado na visão da verdade a partir do ponto de vista do outro. A experimentação e a experiência devem ser alimentadas e é necessário desenvolver centros e redes para abrigar estas novas iniciativas no caminho do progresso humano.            

O diálogo é necessário para controlar e eventualmente reduzir o poder do reflexo da violência.

            Estamos hoje conscientes de forma aguda da crise reinante a muitos níveis da vida ambiental, social e psicológica e das relações internacionais. O ritmo e a escala das transformações acelerou e o medo que isto gera – porque temos medo da mudança que não podemos controlar – vem criando um fenómeno de fundamentalismo religioso, que nasce de uma leitura estrita das escrituras e do receio de identidades religiosas ameaçadas. Novas formas de violência – esse vício humano perene – parecem estar a substituir a guerra convencional. No entanto, continuam a auto justificar-se em nome das próprias religiões que, no seu núcleo central, unanimemente, rejeitam a violência. No coração de cada tradição espiritual, nas estruturas profundas e nas escrituras de todas as religiões, implantada mais fundamente que os rituais e a filosofia, está a visão e a denúncia da violência como uma via pouco inteligente e contraproducente para resolver conflitos. Como fracasso, tanto da sabedoria como da imaginação criativa, a violência inevitavelmente conduz a formas de insanidade e, portanto, à derrota dos seu próprios objectivos.

A influência crescente da religião à escala mundial exige uma visão contemplativa bem como diálogo.       

Longe de desaparecer, pelo triunfo da ciência moderna e pelas tentativas das ideologias ateístas de erradicá-la, a religião nunca esteve tão forte. Tal como a arte e a ciência, a religião é inerente à Humanidade. Mas, tal como a ciência pode sofrer abusos ou ser usada de forma pouco inteligente, ou a arte pode tornar-se mero entretenimento ou propaganda, também há formas de religião que se tornam degeneradas e fossilizadas. Sempre que a religião se desligue da sua fonte e da sua experiência mística, o seu poder para conduzir à transcendência e à transformação diminui. Para além desse ponto, pode até tornar-se a sua própria contra-imagem, como um pivot para limpezas étnicas ou para a justificação de injustiças.

No entanto, a religião tem o seu próprio sistema imunitário. Os meios para a sua auto-purificação residem no interior da sua sabedoria contemplativa. Mas isto tem de ser revivido em consciência, de novo , por todas as gerações, ensinado pelos líderes religiosos e praticado desde os primeiros estágios da formação e educação para a vida religiosa e espiritual. Uma experiência deste campo comum é o que espera qualquer indivíduo ou grupo que descubra e explore este núcleo contemplativo. É esta experiência que directa, mas subtilmente, gera esta nova maneira de ver. 
 

Aplicando a nova visão à Economia e à Ecologia 

Uma das áreas voláteis de crise é a que vem afectando as estruturas económicas, como vimos recentemente, abanando-as até às suas fundações. Delas dependem mais coisas do que o mero lucro. Elas sustentam os valores humanos essenciais da civilidade e do auto-controlo, bem como o apoio à acção compassiva em favor dos pobres e vulneráveis. O desenvolvimento sustentável e moderado, em que a máxima felicidade do maior número, em vez do enriquecimento de alguns, seja o motivo condutor, também depende da sabedoria com que os nossos sistemas financeiros sejam reformados e geridos. Um sentido prático do bem comum subjaz ao instinto primordial dos seres humanos. Agir para o bem comum exige uma visão nascida da experiência do campo comum da Humanidade.

Outra área de crise, as alterações no clima e na biodiversidade, de modo similar, requer uma nova forma de ver em conjunto, com um tipo de espírito comum que invalida as perspectivas egocêntricas. A solução dos problemas ambientais causados pela Humanidade está facilmente ao seu alcance, científica e economicamente. O que não está no seu lugar é um sentido de família humana unificada que modere os excessos do interesse próprio nacionalista. Sem esta nova visão, as boas intenções das ONGs e a retórica eleitoral estão destinadas a um fracasso em atingir a colaboração e a vontade política colectiva necessárias para evitar maior depredação do planeta.

                 A profundidade espiritual está na base do diálogo inter-religioso

O que disse até agora sugere porque é que é urgente aprendermos qual é a natureza do diálogo inter-religioso e desenvolvermos a sua prática.

            A efectividade do diálogo está relacionada com o nível de desenvolvimento espiritual daqueles que o conduzem. Quando as tradições religiosas e as transmissoras de sabedoria espiritual se encontram ao nível de profundidade da experiência contemplativa, nasce uma nova consciência. No passado, ela ficou explícita apenas em indivíduos notáveis – mestres espirituais e professores e um pequeno grupo de fundadores iluminados. Hoje, como diz o Livro da Sabedoria: 

                “A esperança para a salvação do mundo reside no número de sábios”.

As instituições religiosas e as suas próprias lideranças têm de estar conscientes disto. Mas o despertar e o irradiar da sabedoria não depende em exclusivo da autoridade religiosa institucional. Ela é gerada pela prática pessoal nas suas bases. 

O diálogo profundo depende de redes contemplativas pequenas, locais e orientadas, mais do que de instituições religiosas centralizadas.

As evidências do passado recente sugerem que é um pouco de “fermento” entre “pessoas comuns” que primeiramente conduz à compreensão e à prática da meditação. Mesmo estes pequenos grupos, de acordo com a nossa experiência como comunidade, começam com o despertar e a liderança individual. É necessária disciplina pessoal para a transformação. De seguida, a oração é gradualmente redescoberta como tendo a ver, em primeira instância, com a transformação daquele que reza em vez de ser uma tentativa mágica de mudança da realidade externa ou das leis da Física. 

Os centros locais, os pequenos grupos semanais e as redes globais são necessários para a procura e a ligação daqueles que buscam esta experiência e disciplina. Deste modo, eles sustentam este fermento à medida que ele cresce gradualmente para a maturidade espiritual. Enquanto estamos a falar de uma mudança radical na consciência global, temos, de qualquer modo, de prosseguir com uma fé abnegada e perseverança, a uma pequena escala e a um nível local.

Este tipo de redes globais de meditação e de diálogo – e os necessários centros locais dentro destas redes – precisam de correr riscos e de ser apoiadas. Podem funcionar em graus variáveis de relacionamento com as estruturas religiosas convencionais. Mas não devem ser vistas ou entendidas como seus concorrentes ou como rejeitando estas instituições. A colaboração entre o nível institucional e o nível místico produzirá benefícios para a grande maioria. Muitas vezes, estes centros e redes irão ajudar a reestruturar e actualizar as instituições a que estão ligados. Irão também assumir uma liderança profética no desenvolvimento de novas formas de diálogo inter-religioso, ao nível local, organizando, de quando em vez, eventos inspiradores de maior dimensão.

Como é que o diálogo funciona em silêncio e palavra.

No verdadeiro diálogo, ninguém tenta competir, converter o outro ou ganhar a discussão. Ouvindo e partilhando com cada um, todos aprendem a ver a partir do ponto de vista do outro, sem rejeitar ou perder a sua própria perspectiva particular e preciosa.

São necessários dois elementos no diálogo para produzir esta nova maneira de ver. Meditar em conjunto é um deles, com cada um dos participantes a meditar no âmbito da sua própria tradição. É por isso que é tão importante que cada tradição detenha a sua própria sabedoria contemplativa. O Cristianismo, que é um actor importante no desenvolvimento do diálogo global, precisa, especialmente, de recuperar a sua sabedoria quanto à meditação, se quiser poder sentar-se em igualdade de amizade com as outras grandes tradições contemplativas da Ásia. O silêncio é um meio poderoso de comunicação e de transformação. Ele dá sinais de confiança, abertura à transcendência e à aceitação mútua a um nível mais profundo que as maiores diferenças de crença e de opinião.

A meditação gera comunhão e a comunhão ganha forma em comunidade. A comunidade facilita a comunicação.

Outro elemento do diálogo que é também enriquecido pela meditação é a abertura, uns aos outros, do acesso às respectivas Escrituras. Esta é uma forma de diálogo mais popular e mais fácil de gerir do que o diálogo académico ou as discussões filosóficas conduzidas por eruditos. Os encontros entre os mais simples dos crentes, a um nível local, permitem a partilha dos seus textos favoritos ou mais importantes entre todos e convida à resposta e à discussão. Para quem acredita na inspiração ou em alguma forma de revelação, a abertura das Escrituras Sagradas liberta o poder vivo e activo da Palavra de formas que alteram a percepção e abre os corações mais profundamente que um intercâmbio intelectual estreitamente concebido.

Uma ilustração destas reflexões na vida da Comunidade Mundial de Meditação Cristã.

Gostaria de ilustrar o que disse, mais acima, com uma descrição, tanto da experiência variada de recuperação contemplativa, no âmbito ecuménico cristão, como do diálogo inter-religioso obtido pela CMMC desde que lançou raízes em Londres, pela mão de John Mais (1926-1982), em 1975, e da sua estruturação em 1991.

                                               Em 1980, John Main e o Dalai Lama encontraram-se em Montreal e partilharam uma visão comum sobre a necessidade de uma renovação espiritual de consciência, através do ensinamento da meditação, no âmbito de cada uma das respectivas tradições. Em 1995, o Dalai Lama conduziu o Seminário Anual John Main designado por “A Bondade no Coração”. Os participantes provieram da fé budista, cristã e de muitas outras. Todos meditaram em conjunto, três vezes ao dia, cada um ao seu modo e de acordo com a sua própria disciplina. 

O Dalai Lama tinha corajosamente aceite comentar uma selecção de trechos do Evangelho, que reflectem diferentes aspectos da Fé Cristã, estendendo-se desde a não-violência até à Ressurreição. Ele fez uma leitura destes textos sagrados com uma curiosidade e uma visão profunda que foi de muito proveito para todos os presentes. Após cada um dos seus comentários, tinha lugar um diálogo. Houve momentos profundos de unidade sensível e quase transcendente – como se todas as diferenças tivessem ficado solucionadas. Estes momentos, inevitavelmente, conduziram a formas de ver nas quais as diferenças reemergiram, mas agora transformadas e não já como barreiras à amizade. As próprias diferenças tornaram-se meios de transcendência. A amizade e o reconhecimento mútuo tonaram-se mais fortes, à medida que as diferenças iam sendo aceites em pé de igualdade com as similitudes. Os períodos regulares de meditação em silêncio refrescaram o discurso e aguçaram o pensamento. 

A influência deste evento de progresso tem vindo a ser largamente espalhada através do Livro “ A Bondade no Coração” em muitas línguas. Este modelo de diálogo, que combina a meditação com a leitura das Escrituras uns dos outros, tem-se mostrado bem-sucedido em muitas outras ocasiões. É regularmente utilizado, por exemplo, no Centro John Main para a Meditação e o Diálogo Inter-religioso da Universidade de Georgetown. 

De “A Bondade no Coração” até à “Via para a Paz”.     

O Dalai Lama e o Fr. Laurence Freeman OSB, director da Comunidade Mundial, acordaram entre si construir algo sobre os resultados deste evento. Iniciou-se então a “Via para a Paz”, um programa a três anos.

A cada ano, enfatizou-se um aspecto diferente do diálogo, mas o modelo essencial de meditação e comentário dos textos sagrados uns dos outros foi preservado. O primeiro destes diálogos tomou a forma de uma peregrinação, na qual o Dalai Lama recebeu um grande número de meditantes cristãos em Bodhgaya, um sítio sagrado para todos os ramos do Budismo como tendo sido o local onde ocorreu a Iluminação do Buda. De madrugada, cada dia começava com meditação sob a árvore Bodhi e prosseguia com períodos de diálogo e de meditação. 
 
                                   No ano seguinte, a forma escolhida foi um retiro intensivo, dirigido pelo Dalai Lama e pelo  Fr. Laurence Freeman, num mosteiro em Itália. Em 2000, atingiu-se o ponto alto com o Seminário John Main comemorativo do milénio, realizado em Belfast, com o apoio dos governos britânico e irlandês e de muitos líderes religiosos. Nele, o Dalai Lama e muitos dos palestrantes de seminários anteriores falaram sobre a Paz.  

Diversos eventos iconográficos foram realizados, tais como um encontro entre Protestantes e Católicos, numa das áreas mais violentas de Falls Road, encontros entre vítimas da violência de ambos os lados da barricada e encontros com jovens católicos e protestantes. Em conjunto, foi passada a mensagem de que a amizade que nasce do diálogo inter-religioso, sustentado ao nível da meditação, pode ser aplicada como um remédio espiritual para as feridas da divisão, infligidas pelos grupos religiosos, uns sobre os outros.  

A “Via para a Paz” continua como um evento regular na vida da Comunidade Mundial e, em anos recentes, expandiu-se para abraçar, igualmente, o diálogo entre muçulmanos e cristãos e para servir de base a um trabalho material pela justiça social, em áreas mais pobres da sociedade e em países em desenvolvimento.
 

A meditação gera comunidade, tanto ao nível local, como global. 

A partilha do silêncio e a partilha da Palavra. Esta abordagem a dois níveis do diálogo inter-religioso produz encontros mais profundos e, portanto, memórias de unidade mais sustentáveis. Estas memórias servem para inspirar a acção a muitos níveis da sociedade, quer local, quer global.                                               

A Comunidade Mundial está comprometida com este trabalho de diálogo como um apêndice do seu próprio papel na ajuda à reinstituição da prática da meditação no coração da Vida Cristã. Através do seu trabalho de ensinar as crianças a meditar, de apoiar o desenvolvimento espiritual dos estudantes nos níveis mais elevados de ensino, de se ligar directamente aos pobres, oprimidos e marginalizados do mundo, o diálogo está em movimento constante entre o coração e a mão, entre a contemplação e a acção. Sustentando este trabalho, está a experiência essencial de raiz da verdade que John Main expressou com estas palavras: a meditação gera comunidade. 

Laurence Freeman OSB
Setembro de 2009

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