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Leitura Semanal – 22.02.2015 - “Espaço para Ser” – John Main OSB, in "O Momento de Cristo"

23/2/2015

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“Espaço para Ser” (excerto) – John Main OSB, in "O Momento de Cristo" (no original:  MOMENT OF CHRIST - New York: Continuum, 1998 - pp. 92-93)  

Para nos conhecermos a nós mesmos, para nos compreendermos [...] e para pormos, a nós e aos nossos problemas, em perspectiva, temos, simplesmente, que estabelecer contacto com o nosso espírito. Toda a auto-compreensão emerge de nos entendermos a nós próprios como seres espirituais e apenas o contacto com o Espírito Santo universal nos pode dar a profundidade e o alento para compreender. [...] O caminho para isto não é difícil. É muito simples. Mas exige, realmente, empenhamento. […] 

A maravilhosa revelação que aí está para que todos a descubramos, desde que entremos no caminho com disciplina, é que o espírito está enraizado em Deus e que cada um de nós tem um destino eterno e uma significância e importância eternas. Essa é a descoberta primordial que cada um tem de fazer, a de que a natureza que possuímos tem este potencial infinito para o desenvolvimento e que o desenvolvimento apenas ocorrerá se empreendermos esta peregrinação ao nosso próprio centro. [...] É só aí, nas profundezas do nosso ser, que poderemos descobrir-nos a nós próprios enraizados em Deus. A meditação é apenas a forma de estabelecermos contacto com o nosso próprio espírito e, nesse contacto, encontrar a via para a integração, reparar que tudo na nossa experiência entra em harmonia, tudo na nossa experiência é julgado e alinhado com Deus.   

O caminho da meditação é muito simples. Tudo o que cada um de nós tem de fazer é ficar o mais quieto possível, de corpo e de espírito. [...] Aprender a meditar é aprender a deixar ir os nossos pensamentos, ideias e imagens e descansar nas profundezas do nosso próprio ser. Lembrem-se sempre disso. Não pensem; não usem outras palavras senão a vossa palavra; não imaginem coisa alguma. Simplesmente, façam ressoar, recitem a palavra nas profundezas do vosso espírito e escutem-na. Concentrem-se nela com toda a vossa atenção.

Porque é que isto é tão poderoso?  Basicamente, porque nos dá o espaço de que o nosso espírito precisa para respirar. Dá a cada um de nós o espaço para ser ele próprio. Quando estamos a meditar, não precisamos de pedir desculpa por nós nem de nos justificar. Tudo o que precisamos é de ser nós próprios, aceitar das mãos de Deus o dom do nosso próprio ser.

 
Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e fim do dia.

 
Depois da meditação….

”Sheik Sarrazi Chega do Deserto” – Rumi (no original: “Sheikh Sarrazi Comes in from the Wilderness” in THE SOUL OF RUMI, tr. Coleman Barks - New York: HarperCollins, 2001 - pp. 247-48.)

                Há comida como o
pão, que alimenta uma parte
da vida, e comida como a luz, para outra parte. Há
muitas regras sobre a frugalidade
quanto à primeira, mas há apenas uma para a segunda: nunca estar
satisfeito. Comer e beber
a substância da alma, como faz o pavio com o azeite que absorve.
Dá luz a toda a companhia.


Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal

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Leitura Semanal – 15.02.2015 - “Espírito” – Laurence Freeman OSB in “Jesus, o Mestre Interior”

17/2/2015

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Leitura Semanal – 15.02.2015
“Espírito” (excerto) – Fr. Laurence Freeman OSB in “Jesus, o Mestre Interior” (no original: JESUS THE TEACHER WITHIN - New York: Continuum, 2000 - pp. 186 87.)
 
 A alegria de compreender a verdade é a felicidade do espírito. Apaga a vergonha de todos os fracassos anteriores. Conscientes de que este Espírito de verdade está connosco como um amigo, estamos mais capazes de tolerar, nos outros e em nós mesmos, aquilo que ainda não atingiu a plenitude de ser. […] A verdade é tolerante porque o Espírito é amor que perdoa. Ele permite que o que não é verdadeiro sobreviva por agora, do mesmo modo que um pai amoroso permite que uma criança cometa erros. A verdade abraça, em vez de excomungar os seus inimigos. Ela torna-se manifesta depois de muito se destilar a experiência. Não é um objecto ou uma resposta para ser olhada e preservada. E, onde não existe um ego através do qual a verdade tem que passar, a comunicação dilata-se em comunhão. O Espírito é a ausência de ego, o vazio sem limites de Deus. Ele, portanto, enche tudo com o seu vazio e contém “toda a verdade”. Só o vazio pode conter tudo. […]
 
No evangelho de S. João, a Ressurreição e o envio do Espírito são vistos como um evento único. Na noite do Dia de Páscoa, Jesus veio colocar-Se no meio dos Seus discípulos, na sala onde eles estavam escondidos e cheios de medo, de portas trancadas. A primeira palavra que lhes disse foiShalom. […] Shalom flui directamente da harmonia divina que é o Espírito. Recebê-la é  tomar parte nessa paz que está para além de toda a compreensão. “E, então, soprou sobre eles, dizendo “recebei o Espírito Santo””. Este sopro que levou as palavras de Jesus para o interior das suas mentes e dos seus corações à escuta, é um meio do Espírito.
 
E então deu-lhes o poder de perdoar os pecados. Este poder de perdoar […] é um carisma do Espírito porque o perdão remove o maior de todos os obstáculos à comunicação. Cura as feridas, confessa a verdade que nos liberta, consola a dor, acalma a ira, dissolve o ressentimento, alcança a reconciliação dos inimigos. Quem conhece a verdade tem o poder de perdoar. […] É através do seu efeito em nós que aprendemos o que é o Espírito: um amigo que não tem preferidos e que liberta o poder de amar, de perdoar infinitamente. Está para além da observação, mas reconhecemo-Lo pelos traços da Sua passagem silenciosa pela nossa vida, que nos guia, que nos cura.  
 
 
Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e fim do dia
 
 
Depois da meditação…
 
 
”O Espírito de Deus” – Santa Hildegarda de Bingen (no original: tradução de Carol Lee Flinders, in “A Little Book of Women Mystics” - New York, Harper Collins, 1995)
 
 
O Espírito de Deus
            é uma vida que concede vida.
            Raiz da árvore do mundo
            e vento nos seus ramos.
            Raspando os pecados,
            Ele unge com óleo as feridas.
 
            É vida resplandecente.
            Atrai todos os louvores.
            Capaz de tudo despertar;
            de tudo ressuscitar.


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Leitura Semanal – 08.02.2015 “O Mantra e a Vida” – Fr. Laurence Freeman OSB, in Boletim Internacional

11/2/2015

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Leitura Semanal – 08.02.2015
“O Mantra e a Vida” – Fr. Laurence Freeman OSB, in Boletim Internacional da WCCM, Janeiro de 1997

Recordar significa, literalmente, “chamar à mente”. É, portanto, ser re-cordado daquilo de que a nossa distracção ou o nosso esquecimento, frequentemente, nos desliga. Quando ficamos “on-line”, o nosso computador liga-nos a essa grande mente que é a internet […], mas a ligação, como é claro, é bastante falível porque é apenas tecnologia. Todos nós já experienciámos uma súbita queda da ligação e vimos aquela mensagem que nos pergunta se queremos restaurar a ligação. 

O Espírito Santo, de forma similar, intervém no momento de necessidade, no meio da nossa falibilidade humana. Não exige coisa alguma; apenas nos pergunta se queremos ser, de novo, ligados. […] Ser re-cordado ou re-ligado constitui um acto de redenção, dessa compaixão sempre disponível, o que, ao longo duma vida inteira, pode transformar-se não padrão poderosamente integrado. Adquirimos o hábito de viver conscientemente, de ver Deus em todas as coisas. […] Aprendemos a acreditar que somos amados. Compreendemos que os bons hábitos afastam os maus. […] Desenvolvemos uma perspectiva sobre o padrão de passado, presente e futuro. Vemos como os erros surgem de vivermos demasiado no passado ou no futuro; vemos a facilidade com que podemos ficar retidos em padrões que perderam a capacidade de mudança ou que podem ser deixados à deriva no futuro, em espirais de impaciência, de ansiedade ou de fantasia.

A encarnação da Palavra Eterna aconteceu num momento histórico, mas acontece, sempre e também, a todo o momento. A contemplação é o estar consciente da […] encarnação e, para continuar a estar consciente dela, necessitamos do trabalho da meditação. […] Sem este labor contínuo de oração, de ser recordado da Realidade, no aqui e agora, deixamos perder, demasiadas vezes, o dom do momento porque estamos a pensar naquilo que perdemos ou naquilo que temos esperança que venha a acontecer amanhã. 

É por isso que a meditação consiste em viver no momento de Cristo, como compreendeu, tão profundamente, John Main. […] Não consiste em pensar em Cristo com Ele era ou como virá de novo, mas em estar com Ele agora e ser transformado no Seu ser. Este não é um momento histórico estático, mas um fluir, um florescer e um desabrochar do próprio mistério de Ser. […]
A prática da meditação é a única forma de aprender o que a meditação significa e como esse significado é muito mais do que possa parecer àqueles que dela querem tirar algum resultado a curto prazo; e muito, muito mais do que pensam os que, ao meditar, fazem acontecer alguma coisa. Aprendendo a meditar, chegamos à compreensão de como devemos dizer o mantra e de que a forma como o dizemos é muito parecida com a forma como somos, como amamos e como amamos um dia após o outro. 

Devemos recitar o mantra sem impaciência, sem força ou qualquer intenção violenta. O propósito do mantra não é bloquear os pensamentos. Não é um aparelho de distorção de sinal de rádio. Se os pensamentos nos atacarem, durante a meditação, damos a outra face. Ao dizer, mansamente, o mantra, aprendemos com Aquele que é manso e de coração humilde. […] As nossas vidas, dia a dia, transformam-se num comentário à nossa oração. Esta deixará, então, de consistir em infindáveis comentários à nossa vida. Ter-nos-emos colocado, a nós mesmos, permanentemente, em oração, o que é o objectivo do Caminho Cristão.



Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e fim do dia


Depois da meditação….

“Amor sem Objecto” – Rumi, in “A Alma de Rumi” (no original “THE SOUL OF RUMI”, tr. Coleman Barks - New York: HarperCollins, 2001 - p. 168)

Já viste alguém apaixonar-se
pela sua própria sombra? Foi isso que nós fizemos. Deixa 
os amores parciais e descobre aquele
que é pleno. Onde é que haverá alguém que o consiga fazer? São
tão raros esses corações que transportam 
a bênção e a derramam sobre tudo. Mantém a tua
túnica de mendigo e aceita 
a sua generosidade. O que não vier daí danificará
o tecido, como uma pedra romba
que rasga a tua sinceridade. Mantém-na intacta e usa a clareza;
chamemos-lhe discernimento.
Tens, dentro de ti, uma força decisiva que sabe o que
receber, o que pôr de lado.


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Leitura Semanal – 01.02.2015“Perdão e Compaixão” – Laurence Freeman OSB, in "Aspectos do Amor"

2/2/2015

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Leitura Semanal – 01.02.2015
“Perdão e Compaixão” – (excerto) Laurence Freeman OSB, in "Aspectos do Amor" (no original: “ASPECTS OF LOVE” - London: Arthur James, 1997 - pp. 72-74)

A única maneira de lidar com a complexidade das relações humanas é aprender, simplesmente, a amar. Aprendemos que o amor é a força unificadora de todas as relações humanas, seja com os que nos estão mais próximos, seja com os que nos feriram […] ou seja na forma como nos relacionamos com a Humanidade em geral, com os indigentes na rua ou com o sofrimento que vemos, quotidianamente, nos meios de comunicação. Aprendemos que é o mesmo amor que nos relaciona com todos eles.

A única forma de defrontar a complexidade das relações humanas é a simplicidade do amor. No amor, não julgamos, não competimos; aceitamos, reverenciamos e aprendemos a compaixão. Ao aprendermos a amar os outros, libertamos a alegria interior do ser que irradia, exteriormente, através de nós, tocando os outros por intermédio dos nossos relacionamentos. É por isso que as comunidades, as famílias e os casais não existem somente com vista à perfeição daqueles que participam nesses […] relacionamentos. Eles existem, também, para irradiar amor [...] para além de si próprios, irradiando alegria, essa simplicidade do amor para além deles próprios, para tocar todos os que com ele entram em contacto.

A visão de John Main sobre a comunidade humana foi a de que esta se torna possível pelo comprometimento que cada um de nós assume, em solidão, com o mais profundo relacionamento das nossas vidas, que é o relacionamento com Deus. É por isto que, aprendendo a amar os outros, adquirimos uma nova perspectiva da unidade da criação e da simplicidade básica da vida. Vemos o que significa dizer que o amor cobre uma grande diversidade de pecados. O perdão é a força mais revolucionária e transformadora de que somos capazes. Ele ensina-nos que o amor é a dinâmica essencial de qualquer relacionamento: do mais íntimo, do mais antagonístico assim como do mais ocasional. É o carácter tão comum da nossa meditação diária que nos revela o quanto a via do amor é universal.


Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e ao fim do dia


Depois da meditação….

“Para que Servem as Pessoas” (excerto), Wendell Berry (no original: WHAT ARE PEOPLE FOR” - Berkeley, CA: Counterpoint, 2010 – citado em Brain Pickings.org, 21.12.2014)

Há o mau trabalho do orgulho. Há também o mau trabalho do desespero – mal feito por causa do falhanço da esperança ou da visão. O desespero é o demasiado pouco da responsabilidade, enquanto o orgulho é o seu excesso. O trabalho de má qualidade do desespero e o trabalho sem sentido do orgulho traem igualmente a Criação. São desperdícios da vida. Para o desespero não há perdão e para o orgulho tão pouco. Quem é que em solidão pode perdoar? O bom trabalho encontra o caminho entre o orgulho e o desespero. Agracia com a saúde. Cura com a graça. Preserva o que é dado de modo a que se mantenha como um dom. Através dele, perdemos a solidão:

Agarramos as mãos dos que vão à nossa frente e as mãos dos que nos seguem;
entramos nesse pequeno círculo dos braços uns dos outros
e no círculo maior dos amantes, cujas mãos se juntam numa dança,
e no círculo maior de todas as criaturas, que entram e saem da vida, que se movem, também, numa dança, ao som duma música tão subtil e vasta que nenhum ouvido a escuta senão em fragmentos.


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