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Leitura Semanal

        "Que há de mais doce para nós, caríssimos irmãos do que esta voz do Senhor a convidar-nos?"


S. Bento

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Leitura Semanal - 24.04.2016 - “Verdadeiro Conhecimento”, John Main OSB

25/4/2016

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​“Verdadeiro Conhecimento” (excerto) – John Main OSB, in “O Caminho do Não Conhecimento” 
(no original: “THE WAY OF UNKNOWING” - New York: Crossroad, 1990 - pp. 70-71.)
 
 
Um dos incontáveis benefícios que temos a ganhar com a meditação é o de alcançarmos o poder de transcender o contexto cultural em que fomos criados. Todos nós somos, até certo ponto, prisioneiros das ideias do nosso tempo que recebemos e, em resultado disso, ficamos deprimidos ao descobrir tão pouca criatividade no nosso pensamento. As pessoas quase têm medo de ter os seus próprios pensamentos. Todas as pessoas arrastam meramente o pacote de ideias que nos foi apresentado, nem sequer, temo eu, pelos verdadeiros pensadores do nosso tempo, mas, muitas vezes, apenas pelos pré-embaladores de conceitos convenientes e em segunda mão.
 
No silêncio da meditação, porém, somos postos em contacto com a nossa própria singularidade e é-nos dada a coragem de sermos nós mesmos, de conhecermos a nós mesmos e ao mundo que habitamos. Pensamos e respondemos a um mundo real – em primeira mão, duma forma real.




Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e fim do dia.



Depois da meditação…

  
"O Caminho para Casa" – Rumi, in "A Alma de Rumi" (no original: THE SOUL OF RUMI, tr. Coleman Barks - New York: HarperCollins, 2002 - pp. 170-71)
 
 
O Caminho para Casa
 
Uma formiga apressa-se pela eira com o seu grão de trigo,
movendo-se entre enormes medas
 
de trigo, sem saber da abundância à sua volta. Ela pensa que
aquele seu grão é tudo o que há para
 
amar. Do mesmo modo, nós escolhemos uma sementinha a que nos devotar. Este corpo, 
um caminho ou um mestre. Mirem
 
mais longe e com mais amplitude. A essência de cada ser humano consegue ver
e o que esse olho da essência recolhe
 
é aquilo em que se torna o ser… O oceano despeja-se
por um jarro, e poderíamos dizer que ele
 
nada dentro do peixe! Este mistério dá paz ao teu
ansiar e faz do caminho para casa casa.


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​Leitura Semanal – 17.04.2016 -“Ponto de Crescimento” - John Main OSB, in “O Coração da Criação”

18/4/2016

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​“Ponto de Crescimento”
- John Main OSB, in “O Coração da Criação” (excerto) (no original: “THE HEART OF CREATION” - New York, Continuum, 1998 - pp. 105-107.)
  

Arrepender-se significa simplesmente virar-se na direção de Deus. Arrepender-se é afastar-se, não tanto de nós (pois isso mantém-nos ainda amarrados ao nosso próprio centro), mas para além de nós. Isto não significa que nos rejeitemos a nós próprios, mas que descobrimos o nosso maravilhoso potencial, à medida que entramos em plena harmonia com Deus. A nossa consciência deste potencial é a base positiva do Cristianismo e, assim, para nós, a preocupação central não é o “eu” nem é o pecado. A preocupação e realidade central é o amor e o crescimento no amor. E o crescimento consiste na nossa abertura para receber e retribuir esse amor.
 
O Reino está já estabelecido. Fé e obediência ensinam-nos a entender isso. E aceitamos os aspetos práticos do trabalho de conscientização. Aprendemos a ficar em silêncio e a amar o silêncio. Quando meditamos, não andamos à procura de mensagens, de sinais ou de fenómenos. Cada um de nós tem que aprender a ser humilde, paciente e fiel. A disciplina ensina-nos a estar em quietude e, através da quietude, aprendemos a esvaziar o nosso coração de tudo o que não seja Deus, pois Deus requer todo o espaço que o nosso coração tem para oferecer. Este vazio é a pureza de coração que desenvolvemos ao dizer o nosso mantra com absoluta fidelidade. […] Respondemos absolutamente ao tornarmo-nos simples.



Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e fim do dia.



Depois da meditação…

  
"Rezar" - Mary Oliver, in "Sede" (no original:  THIRST: Poems by Mary Oliver - Boston: Beacon Press, 2006 – p. 37.)
 
 
Rezar
 
Não tem que ser
a íris azul, podiam ser
ervas daninhas num terreno baldio ou umas poucas
pedrinhas; simplesmente
presta atenção, depois conjuga 
 
algumas palavras juntas e não tentes
torná-las elaboradas, isto não é
um contexto, mas um portal de entrada
 
na gratidão e um silêncio em que
outra voz pode falar.



                                                    



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​Leitura Semanal – 10.04.2016 - “Queridos Amigos” – Laurence Freeman OSB

10/4/2016

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​“Queridos Amigos” (excerto) – Laurence Freeman OSB, in Boletim Internacional da WCCM - abril de 2009

Sabemos espantosamente pouco sobre os aspetos pessoais da vida daqueles mestres espirituais que têm ajudado a Humanidade a evoluir e têm verdadeiramente mudado a mente humana. É a sua autenticidade pessoal, não as suas histórias pessoais, que constitui o critério para a nossa confiança neles e para a transmissão da verdade que encarnam. A autoridade rara e poderosa do verdadeiro mestre permite-nos, ao mesmo tempo, confiar no seu ensinamento e aplica-lo à nossa própria vida.
 
Porém, a autoridade pessoal não é o mesmo que a força institucional. Para muitas pessoas dos tempos modernos, a verdadeira autoridade do Cristianismo é posta em causa pela insistência na ortodoxia dogmática em que “tens que acreditar nisto para seres um de nós”. Como crianças ou como adultos não autorrealizados, podemos aceitar essa insistência porque ela nos proporciona a segurança de pertencer a um grupo com firmes convicções e apazigua o medo da rejeição ou de ficar sozinho. Mas quanto mais de perto observamos a ideia de que a crença pode ser forçada, mais vemos o quanto isso é absurdo.
 
A crença em qualquer revelação da verdade cresce através dum processo que inclui tanto a experiência pessoal como a confiança na autenticidade do mestre. Não que as verdades essenciais do Cristianismo não sejam importantes, mas que, como são tão importantes, não podem ser reduzidas a fórmulas prontas a usar, expostas sob formas linguísticas imutáveis. Não são convites carimbados para festas nem vistos de acesso ao Reino. A verdade autêntica precisa de crescer no solo da vida quotidiana, como a semente do próprio Reino. A verdade cresce em nós à medida que crescemos em relação com a verdade. Qualquer instituição – política, educacional ou religiosa – que negue isto acaba por perder a confiança dos seus membros. A boa fé significa tanto confiança como crença.



Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e fim do dia.


Depois da meditação…

“Para Encontrar de Novo” –  W.S. Merwin, in “Companhia Presente” (no original: “PRESENT COMPANY” -  Port Townsend, WA: Copper Canyon Press, 2005 - pp. 114-15)
 
 
Tudo o resto tem que ter mudado,
tem que ser diferente
no momento em que tu apareceres
mais do que nunca o mesmo
 
apanhando-me de surpresa
na minha diferença
minha idade
muito depois de eu ter chegado
ao fim
de acreditar em ti
ao fim da esperança
 
que nem sequer foi
a primeira das mudanças
 
quando eu imaginei
que te estava a esquecer
nem sequer precisaste da memória
para ficares ali 
deixando os anos desaparecem 
as milhas partirem
 
nada de surpreendente nisso
 
mesmo a ânsia 
não precisa da memória
para saber o que tentar alcançar
 
e nada te surpreende a ti 
que sempre ali estiveste 
onde quer que fosse
 
para lá da crença


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Leitura Semanal – 3.04.2016 - “Espaço para Ser”,  John Main OSB, in “O Momento de Cristo”

6/4/2016

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“Espaço para Ser”  (excerto),  John Main OSB, in “O Momento de Cristo” (no original: MOMENT OF CHRIST - New York: Continuum, 1998 - pp. 92-93)

Para nos conhecermos a nós mesmos, para nos compreendermos [...] e para pormos, a nós mesmos e aos nossos problemas, em perspetiva, temos, simplesmente, que estabelecer contacto com o nosso espírito. Toda a autocompreensão advém de nos entendermos a nós próprios como seres espirituais e apenas o contacto com o Espírito Santo universal nos pode dar a profundidade e a abrangência para compreender. [...] 
 
O caminho da meditação é muito simples. Tudo o que cada um de nós tem de fazer é ficar o mais quieto possível, de corpo e de espírito. [...] Aprender a meditar é aprender a deixar ir os nossos pensamentos, ideias e imagens e descansar nas profundezas do nosso próprio ser. Lembre-se sempre disso. Não pense; não use outras palavras senão a sua palavra; não imagine coisa alguma. Simplesmente, faça ressoar, recite a palavra nas profundezas do seu espírito e escute-a. Concentre-se nela com toda a sua atenção.

Porque é que isto é tão poderoso?  Basicamente, porque nos dá o espaço de que o nosso espírito precisa para respirar. Dá a cada um de nós o espaço para ser ele próprio. Quando estamos a meditar, não precisamos de pedir desculpa por nós nem de nos justificarmos. Tudo o que precisamos é de ser nós próprios, aceitar o dom do nosso próprio ser. […] E nessa aceitação iremos começar a viver a nossa vida em harmonia, harmonia interior, porque tudo na nossa vida alcançará a harmonia com toda a criação, porque teremos encontrado o nosso lugar. E a coisa mais espantosa é que o nosso lugar é nada menos que estar enraizado e alicerçado em Deus.


Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oiça-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrupção. Não pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos não ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manhã e fim do dia.



Depois da meditação…

“Sheikh Sarrazi vem do Deserto” (excerto),  Rumi , in " A alma do RUMI, tr. Coleman Barks (New York: HarperCollins, 2001), pp. 247-48.

            Há comida como o
pão, que alimenta uma parte
da vida, e comida como a luz, para outra parte. Há
muitas regras sobre a contenção
quanto à primeira, mas há apenas uma para a segunda, Nunca estar
satisfeito. Comer e beber
a substância da alma, como faz o pavio com o azeite que absorve.
Dá luz à companhia.



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