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Reflexões para a Quaresma 2015

por: Laurence Freeman OSB

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Quaresma 2015 – 5ª Feira da 1ª Semana

26/2/2015

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Quaresma 2015 – 5ª Feira da 1ª Semana


Mateus 7:7-8: Pedi e recebereis; buscai e achareis; batei e ser-vos-á aberto

Aqui deve haver uma armadilha.

Claro que há, estúpido. Pensas que Deus, o universo, seja o que for, te vai dar o que queres, quando e como o encomendaste, como uma entrega a domicílio – Deus é um moço de recados?

Não, claro que não. Mas, ele disse ( e ele é o Filho de Deus, certo?) só tens de pedir e receberás. Bem é isso que eu gostaria de pedir,  e na verdade não é tão egoísta como parece. A propósito, eu não sou estúpido. Eu apenas tento ter fé. Se eu conseguir aquilo que estou a pedir  serei uma pessoa verdadeiramente feliz e então será fácil ser generoso e amável para os outros. Tenho pensado imenso nisto – não, não ‘fantasiado’ – tenho pensado mesmo a sério. Sei o que fará de mim uma boa pessoa. Estes são apenas os requisitos básicos….

Diz-me então.

Eles soam um pouco a este mundo, eu concordo.

Continua, então…

Bom, eu vou segredá-los para ti. O que eu gostaria de pedir…. (sussurros)

Compreendo. A minha lista de pedidos seria mais ou menos a mesma. Nada de extravagante. Segurança material e emocional, saúde, (e, implicitamente, bom sexo), e uma casa simpática para usufruir de tudo isso.

Sim, mais ou menos. Mas se  eu tivesse isso poderia fazer tanto bem no mundo.

Bem, não é impossível que obtenhas isso – até durante algumas décadas, se tiveres sorte. Mas lembras-te que perguntaste se ‘havia uma armadilha’?

Sim. Ei-la: faz aos outros tudo o que queres que os outros te façam.

Agora? Antes mesmo de receber a encomenda?

Tu o disseste.

Sim, e a meditação duas vezes ao dia, certo?

Sim, isso vai ajudar-te na tua leitura das escrituras.

Com amor,
Laurence


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Quaresma 2015 – 4ª feira da 1ª Semana

25/2/2015

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Quaresma 2015 – 4ª feira da 1ª Semana

Lucas 11,32: converteram-se pela pregação de Jonas, e aqui está algo mais do que Jonas

É difícil mudar de ideias (o verdadeiro significado de ‘conversão’) uma vez que se tomou uma decisão. Somos muitas vezes obstinados, só para evitar a mudança de planos ou de perspetivas. Algumas pessoas são praticamente incapazes de ceder uma vez que tomaram uma resolução, pois é tão cómodo confiarmos nos nossos planos de modo a termos uma sensação de controlo e segurança. Mudar alguma coisa faz-nos sentir inseguros acerca de muitas coisas e até envia sinais de alerta para o fundo de nós, para as cavernas onde espreita o nosso medo da morte.

Quando se trata do nosso caráter ou personalidade, moldado por anos de experiência, parece ainda mais difícil operar uma mudança. Isto foi durante muito tempo justificado cientificamente, pela convicção de que o próprio cérebro não podia sofrer grandes mudanças após a infância. Fomos ‘definidos’ para a vida a partir de uma idade relativamente jovem. Mas agora a neurobiologia descobriu que a plasticidade do cérebro é extraordinária e juvenilmente adaptável ao longo de toda a nossa vida.

Portanto não há desculpa. Jonas era um profeta (nascido perto de Nazaré) e Jesus referiu-se a ele para ilustrar como, mais uma vez, as mentes das pessoas  recusavam abrir-se (a pré-condição para a mudança) ao que um profeta lhes tinha para mostrar.  Temos uma quantidade de maneiras de resistir à mudança da nossa mente –denegação,  agressividade e  adiamento estarão entre as favoritas.

Mudar/converter-se implica não só o conteúdo das nossas crenças e ideias como também o modo real de perceção segundo o qual a nossa consciência opera. Dizer o mantra ajuda-nos a escapar a essas resistências e medos afetando primeiro a qualidade da nossa consciência - ao vermos o que realmente lá está. Segue-se a mudança de comportamento. Depois dos pensamentos. Mudança radical sem ser esforçada. Simplicidade radical com amor ilimitado por incrementos diários. O significado de ‘conversão’.

Com amor, 
Laurence

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Quaresma 2015 – 3ª feira da 1ª semana

24/2/2015

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Quaresma 2015 – 3ª feira da 1ª semana

Mateus 6:7-15: O nosso Pai que está nos Céus

As gotas de água suspensas, precariamente, do ramo delgado de uma árvore nua são uma imagem mais próxima de Deus, do que as imagens que inventamos de tronos em santuários ou cadeiras de couro no escritório de um CEO.

Porque será que queremos fazer de Deus uma força tão poderosa que trabalha (como gostamos de imaginar) intervindo e controlando situações e trazendo soluções confortáveis para os seus favoritos? Imaginamos o nosso pai dos céus sentado num trono tão poderoso porque o céu é como o salão de primeira classe,  a faixa da via rápida, o clube privado. Esperamos encontrar o  melhor dos mobiliário nesses lugares.  Um Deus assim projetado será sempre inacessível e incognoscível, porque – assim como os ricos, os famosos e todos os poderosos deste mundo – ele tem de ser adorado, temido e adulado a partir da distância intransponível estabelecida entre o comum e o divino.

Mas e se a verdadeira natureza e ‘poder’ de Deus fossem expressos em metáforas humanas completamente diferentes? Que tal se o céu fosse um lugar onde não houvesse distinções sociais, onde o vulnerável fosse mais poderoso do que o opressor? A fragilidade, a ternura, o marginal, o simplesmente belo em vez do magnífico? Estes conceitos são muito mais difíceis de tomar como  símbolos do que significam Deus, o verbo e o céu, o lugar não-espacial. No entanto, eles falam- nos com uma verdade maior e deixam-nos uma impressão mais profunda. Eles levam-nos mais perto da verdade, ao ajudarem-nos a ver as coisas como elas são realmente, num mundo onde habitualmente tecemos ilusões de sucesso para esconder os nossos medos e inseguranças.

Num dia equilibrado entre os dois períodos de meditação, da manhã e do fim de tarde, as subtilezas verdadeiras da vida levam a melhor sobre os hábitos de fantasia. Nos dias da Quaresma,  quando o espírito de autocontrolo e a atenção cuidadosa ao detalhe aguçarem a nossa perceção e amaciarem a nossa ansiedade, Deus e o céu descerão à terra.


Com amor,
Laurence


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Quaresma 2015 - 2ª Feira da 1ª Semana

23/2/2015

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Quaresma 2015 - 2ª Feira da 1ª Semana

Mateus 25:31-36: Tive sede e deste-me de beber. Era um forasteiro e acolheste-me,

Pode-se ensinar a compaixão? Pode-se regulamentá-la? Depois de alguns casos chocantes de brutalidade, quase inacreditáveis, em instituições de solidariedade social, contra pessoas indefesas e idosas, introduziram-se cursos de formação e regulamentos mais rigorosos. Alguém fazia algo. (Depois de um desastre dizemos ‘alguém devia fazer alguma coisa em relação a isto’.)

Talvez que o treino e os regulamentos ajudem a reforçar o princípio básico de que, pelo menos, não devemos magoar os outros. Mas a compaixão é mais do que comportamento. É o modo como são feitas as coisas. Acima de tudo é a fonte da qual flui a ação para nós e para os outros. A fonte da compaixão não é menos do que o eu verdadeiro, esse Eu irredutível no qual o ego foi plenamente absorvido e é portanto invisível e sem sombra.

Quando a ação decorre a partir deste ponto não-geográfico de identidade pura, não se preocupa com o que parece e nem sequer se é boa ou má aos olhos dos outros.  A compaixão é ação pura que emerge da pureza de coração. É levada aos outros por uma força de generosidade que é demasiado completa e gratificante para se preocupar com o que vai obter de volta.

Isto soa a meditação? Sim, soa, porque é meditação. Quando o eu verdadeiro se joga em tudo o que se pensa e faz é uma forma de meditação. Até lá, temos de aprender e re-aprender a ficar centrados e a ser simples. Temos de nos lembrar disso quando nos esquecemos. Dizer o mantra é apenas este processo de aprendizagem. Dizer o mantra com todo o coração, generosa e puramente, começa a orientar a pessoa  nessa direção  não-egocêntrica. Define o tom para tudo o resto. A meditação deixa-nos ser compassivos porque é compassiva.

Com amor,
Laurence Freeman

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Quaresma 2015 - Primeiro Domingo

23/2/2015

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Quaresma 2015
Primeiro Domingo


Mc 1:12-15 – “Ele estava entre os animais selvagens e os anjos serviam-No.”

Uma vez, uma rapariguinha olhou para mim, quando eu trazia vestido o meu hábito branco, e perguntou-me: “és um anjo?” Quando as perguntas surgem dum sítio puro – mesmo que seja da mente mitológica duma criança de seis anos – elas têm uma força autêntica. Quando passa esse período de desenvolvimento, as mesmas perguntas tornam-se regressivas ou tolas. Portanto, andar à procura de vestígios de penas de anjos ou imaginar que eles estão atrás de nós, como nos desenhos animados, é não perceber bem as coisas. Mas é triste uma pessoa nunca ter reconhecido a intervenção dos anjos.

Não sei o que os anjos são realmente. Talvez sejam forças autónomas na psique, ondas de benevolência e compaixão que irradiam como se fossem mensageiros enviados da fonte divina do amor e que vêm ao nosso encontro nos momentos mais solitários de aflição. Jesus recebeu cuidados depois de esgotado pelo que passou nos “quarenta dias “ no deserto. Ele tinha confrontado as forças negras do Seu ego, que o atraíam ao poder, à auto-suficiência e ao orgulho. Viu para além deles e não sucumbiu à tentação de desistir de lutar para ser real, para se manter real e para negar as seduções fáceis da ilusão. Mas, às vezes, isso pode tornar-se esgotante e, tal como qualquer ser humano, Ele precisou de ser cuidado.

Onde é que encontramos este cuidado de amizade espiritual e de acompanhamento nas nossas próprias vidas? Talvez não em hostes de anjos que descem voando dos céus, mas na partilha da peregrinação, cada vez mais profunda, ao reino do real. Embora o compromisso com a realidade – que é também o que significa a nossa meditação diária – exija solicitude, ele abre-nos também à comunidade. As pessoas que encontramos no deserto da nossa solidão são amigas verdadeiras. Reconhecemo-nos uns aos outros, damos valor uns aos outros, mas sabemos também que não podemos possuir uns aos outros porque a peregrinação é mesmo até ao desapossar do nosso próprio “eu”.

Com amor,



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Quaresma 2015 - Sábado depois das Cinzas

23/2/2015

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Quaresma 2015
Sábado depois das Cinzas
 
Lc 5:27-32 – “Não vim ao mundo para chamar os justos ao arrependimento, mas os pecadores.”
 
Depois de anos a viajar de forma desconfortável, uma companhia aérea enviou-me um agradecimento por acumular tantas milhas, atribuindo-me um Estatuto Dourado perpétuo. (Enganei-me e escrevi “Estatuto Endeusado”…) Estou céptico quanto às suas promessas, mas, para já, esse estatuto facilita o check-in e torna a espera mais fácil. A forma como o benefício é oferecido pretende fazer-nos sentir especiais, mas cuidado para quem cair nessa tentação.
 
O estatuto especial é uma ilusão em que nos refugiamos quando as coisas estão a correr bem. Podemos até agradecer a Deus porque a tempestade não nos alcançou e atingiu a península ao lado. Quando as coisas correm mal – quando perdemos aquilo de que temos desfrutado ou não conseguimos alcançar aquilo para que trabalhámos e que desejámos por longo tempo ou temos o tempo para desfrutar encurtado – o estatuto especial parece ter-nos sido retirado. Imaginem como os judeus, sob o regime Nazi, se sentiam, à medida que, pouco a pouco, os seus direitos sociais e de trabalho eram despedaçados e eles eram reduzidos, em pouco tempo, a não-cidadãos. Este foi um pesadelo de insegurança (isso, todos nós temos) que se tornou realidade.
 
Mesmo que seja simplesmente a vida e as circunstâncias em constante mudança que nos causam a perda daquilo a que damos valor – como a saúde – ficamos com uma sensação angustiante de estarem a embirrar connosco. Sentimo-nos zangados com alguma coisa (com o Pai Natal, com Deus ou com o governo). Sentimos que perdemos estatuto por meio da doença ou até mesmo quando estamos a fazer exames. Há um sentimento de superioridade que os que estão saudáveis mal conseguem evitar sentir face aos doentes. Porém, este sentimento de separação e de marginalização pelo destino tem uma graça. Jesus disse que tinha vindo por causa dos doentes, não pelos saudáveis. Ele comia com pecadores, não com os líderes da Igreja. Então, o que é que é especial?

Não admira que – quando compreendem isto – os “pecadores se tornem nos melhores contemplativos”.

Com amor,
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Quaresma 2015 - Sexta-feira depois das Cinzas

20/2/2015

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Quaresma 2015
Sexta-feira depois das Cinzas


Mt 9:14-15 – “Será que os convidados do casamento podem estar de luto enquanto com eles está o noivo?” 

Numa era digital, a realidade virtual parece mais conveniente que a verdadeira realidade. Os caprichos podem ser satisfeitos no próprio momento. Podemos pagar um extra para receber o que queremos no próprio dia. Se o nome dum actor está debaixo da língua, o Google ajuda a nossa memória. Quando queremos vegetais fora de época, basta procurarmos o supermercado indicado.  Na prática, estes são benefícios da vida do séc. XXI (no Primeiro Mundo) que temos relutância em abandonar.

No entanto, o perigo crescente é uma distância incapacitante face ao mundo, em que o desapontamento e a perda são inevitáveis. Sentimos que os nossos direitos humanos foram desrespeitados quando apenas os nossos meros desejos de consumo foram negados. A satisfação torna-se num sentimento superficial que nos torna permanentemente vulneráveis, dissociados e auto-centrados.

Jesus defendeu os Seus discípulos por não fazerem jejum enquanto Ele estava com eles. Ele deve ter sido uma companhia alegre e muito estimulante. Mas avisou-os de que viria em breve a separação e que se deviam preparar para a perda. Para tudo na vida há um ciclo de tempo que nem a melhor abastecida loja de conveniência pode mudar.

Blake dizia “beijar a alegria enquanto voa”. As práticas da Quaresma, suportadas nos alicerces da meditação diária, ajudam-nos a ser ao mesmo tempo realistas e felizes. As duas coisas andam de mãos dadas, duma forma que o consumismo – o materialismo – nunca poderá imitar.

Com amor,
Laurence

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