Domingo de Páscoa
Ressuscitou! Aleluia!
Hoje levantamo-nos cedo, mesmo depois da vigília que acabou tarde, para caminharmos até ao pedregulho ancestral erguido no centro exacto da Ilha de Bere. Esperamos que o sol nasça. Quer o tempo esteja limpo e possamos ver esse grande globo dourado a flutuar por cima do horizonte, recordando-nos que cada nascer do sol é um milagre a contemplar e uma maravilha a desfrutar; quer o tempo esteja nublado e a luz se vá tornando mais forte, mas sem brilho – seja como for, é a melhor celebração da Páscoa. Estamos em união com o mundo e com todas as suas criaturas, debaixo do sol que brilha, tanto sobre os bons como sobre os maus.
Hoje, tudo se conjuga e faz sentido – o asceticismo da Quaresma, a meditação diária e a nossa leitura dos profundos mistérios da Eucaristia, da Cruz e do túmulo vazio. Agora sabemos que todos eles são experienciados e praticados à luz d’Aquele que nos mostra que a morte, o grande inimigo, o grande medo, é apenas uma curta ponte, embora solitária, que todos temos que atravessar. Sentir a transmissão das boas novas da Páscoa é tornar-se livre desse medo primário.
A Ressurreição, tal como os milagres de cura feitos por Jesus, é uma realidade que nos restaura para a vida, tal como devíamos e podemos vivê-la – sem medo da morte, sem sermos controlados pela vergonha, confiantes em que somos bem-vindos a casa e que estamos preservados da autorejeição e da autodestruição que constituem o recanto mais escuro do nosso lado de sombra. Tal como acontece com aqueles sobre quem brilha a luz da Ressurreição – simplesmente porque nos viramos para ela e lhe permitimos que brilhe – vivemos esta vida, dia após dia, de uma nova forma.
Novidade. O cheiro do pão fresco, dos cordeirinhos recém-nascidos, a descoberta da afinidade com outra pessoa – todos novos e, no entanto, tal como o sol, sempre presentes. Eu estarei convosco até ao fim dos tempos. Vou-Me embora. É bom para vós que Eu vos deixe. Mas Eu voltarei para vós e então sabereis.
Obrigado a todos os que têm partilhado estas reflexões e vêm viajando juntos até este Dia de Páscoa. E obrigado, especialmente, ao grupo de meditantes espalhados pelo mundo que as traduziram fielmente em dez línguas, dia após dia, durante quarenta dias.
Páscoa Feliz para todos!
Com muito amor,
Laurence.
WCCM Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
Site: www.meditacaocrista.com
Facebook: https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal
Ressuscitou! Aleluia!
Hoje levantamo-nos cedo, mesmo depois da vigília que acabou tarde, para caminharmos até ao pedregulho ancestral erguido no centro exacto da Ilha de Bere. Esperamos que o sol nasça. Quer o tempo esteja limpo e possamos ver esse grande globo dourado a flutuar por cima do horizonte, recordando-nos que cada nascer do sol é um milagre a contemplar e uma maravilha a desfrutar; quer o tempo esteja nublado e a luz se vá tornando mais forte, mas sem brilho – seja como for, é a melhor celebração da Páscoa. Estamos em união com o mundo e com todas as suas criaturas, debaixo do sol que brilha, tanto sobre os bons como sobre os maus.
Hoje, tudo se conjuga e faz sentido – o asceticismo da Quaresma, a meditação diária e a nossa leitura dos profundos mistérios da Eucaristia, da Cruz e do túmulo vazio. Agora sabemos que todos eles são experienciados e praticados à luz d’Aquele que nos mostra que a morte, o grande inimigo, o grande medo, é apenas uma curta ponte, embora solitária, que todos temos que atravessar. Sentir a transmissão das boas novas da Páscoa é tornar-se livre desse medo primário.
A Ressurreição, tal como os milagres de cura feitos por Jesus, é uma realidade que nos restaura para a vida, tal como devíamos e podemos vivê-la – sem medo da morte, sem sermos controlados pela vergonha, confiantes em que somos bem-vindos a casa e que estamos preservados da autorejeição e da autodestruição que constituem o recanto mais escuro do nosso lado de sombra. Tal como acontece com aqueles sobre quem brilha a luz da Ressurreição – simplesmente porque nos viramos para ela e lhe permitimos que brilhe – vivemos esta vida, dia após dia, de uma nova forma.
Novidade. O cheiro do pão fresco, dos cordeirinhos recém-nascidos, a descoberta da afinidade com outra pessoa – todos novos e, no entanto, tal como o sol, sempre presentes. Eu estarei convosco até ao fim dos tempos. Vou-Me embora. É bom para vós que Eu vos deixe. Mas Eu voltarei para vós e então sabereis.
Obrigado a todos os que têm partilhado estas reflexões e vêm viajando juntos até este Dia de Páscoa. E obrigado, especialmente, ao grupo de meditantes espalhados pelo mundo que as traduziram fielmente em dez línguas, dia após dia, durante quarenta dias.
Páscoa Feliz para todos!
Com muito amor,
Laurence.
WCCM Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
Site: www.meditacaocrista.com
Facebook: https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal