Quaresma 2015 – 3ª feira da 3ª Semana
Mateus 18, 27: Levado pela compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Chama-se reestruturação da dívida. E pouparia imenso tempo e jogo político se na nossa economia global ela pudesse ser posta em prática pelos ricos em relação aos pobres. Mas não há nenhum argumento verbal que consiga isso. Uma re-visão tão radical da política precisa de familiaridade com as forças do silêncio.
Uma nova e boa prática a destacar, ainda que a meio caminho deste período quaresmal, é o silêncio. O silêncio é o maior dos mestres. Falar ou pensar sobre o silêncio pode ser contra-produtivo e levar até a argumentos sobre outros caminhos para o silêncio. Obviamente, o silêncio não precisa que se fale dele. Enigma: Quando diz o meu nome desapareço. Quem sou eu?
No entanto, é necessário pensar no que significa o silêncio, caso contrário podemos até nem nos darmos conta de que ele existe. Isto é cada vez mais verdade na nossa cultura altamente distraída. A distração é ruído desnecessário.
Recentemente, ao entrar para um avião para um voo de longo curso o meu coração afundou-se ao perceber que estava sentado ao lado de dois irmão pequenos que, naturalmente, tinham um ar muito irrequietos. Na realidade, durante as oito horas de voo, estiveram completamente anestesiados, por uma combinação de jogos do iPad e os écrans de TV, que usaram continua e simultaneamente. Significou que pude meditar, ler e dormir durante o voo, mas o que aquilo me sugeriu acerca do ruído e do excesso de estimulação que enche a cabeça dos jovens preocupou-me imenso.
Se no nosso ambiente natural não existe silêncio, como poderemos sequer perceber o que ele é? Saberemos que perdemos algo mas não teremos nenhuma palavra para o que ele é. Silêncio significará apenas quando o carro não trabalha. Assim, temos que falar do silêncio. A repetição será a forma como comunicaremos o que é o silêncio até que o último centavo caia no poço sem fundo do silêncio. A meditação restaura-nos para a experiência do silêncio. Ela ilustra como a repetição consciente e fiel nos conduz para e através do silêncio, ao aquietarmos a mente e o desejo. Assim, repito, o silêncio é o maior dos mestres.
Ele cura, refresca, energiza, inspira, agudiza, esclarece. Simplifica. É a substância da verdade. E é a fonte da pura Palavra única que tanto o comunica perfeitamente como a traz de volta para ele. Se desligarmos conscientemente a TV ou fecharmos o computador, contermos um discurso desnecessário, evitarmos olhar para os cartazes de anúncios, olharmos para as pessoas com um olhar amoroso, estaremos a desenvolver o mesmo trabalho direto do silêncio que fazemos nos nossos encontros de meditação. E estamos a tornar o mundo um lugar mais silencioso e desperto.
Com amor,
Laurence
Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
Site: http://www.meditacaocrista.com/
Canal youtube: http://www.youtube.com/user/meditacaocrista
Facebook: http://www.facebook.com/meditacaocristaportugal
Mateus 18, 27: Levado pela compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Chama-se reestruturação da dívida. E pouparia imenso tempo e jogo político se na nossa economia global ela pudesse ser posta em prática pelos ricos em relação aos pobres. Mas não há nenhum argumento verbal que consiga isso. Uma re-visão tão radical da política precisa de familiaridade com as forças do silêncio.
Uma nova e boa prática a destacar, ainda que a meio caminho deste período quaresmal, é o silêncio. O silêncio é o maior dos mestres. Falar ou pensar sobre o silêncio pode ser contra-produtivo e levar até a argumentos sobre outros caminhos para o silêncio. Obviamente, o silêncio não precisa que se fale dele. Enigma: Quando diz o meu nome desapareço. Quem sou eu?
No entanto, é necessário pensar no que significa o silêncio, caso contrário podemos até nem nos darmos conta de que ele existe. Isto é cada vez mais verdade na nossa cultura altamente distraída. A distração é ruído desnecessário.
Recentemente, ao entrar para um avião para um voo de longo curso o meu coração afundou-se ao perceber que estava sentado ao lado de dois irmão pequenos que, naturalmente, tinham um ar muito irrequietos. Na realidade, durante as oito horas de voo, estiveram completamente anestesiados, por uma combinação de jogos do iPad e os écrans de TV, que usaram continua e simultaneamente. Significou que pude meditar, ler e dormir durante o voo, mas o que aquilo me sugeriu acerca do ruído e do excesso de estimulação que enche a cabeça dos jovens preocupou-me imenso.
Se no nosso ambiente natural não existe silêncio, como poderemos sequer perceber o que ele é? Saberemos que perdemos algo mas não teremos nenhuma palavra para o que ele é. Silêncio significará apenas quando o carro não trabalha. Assim, temos que falar do silêncio. A repetição será a forma como comunicaremos o que é o silêncio até que o último centavo caia no poço sem fundo do silêncio. A meditação restaura-nos para a experiência do silêncio. Ela ilustra como a repetição consciente e fiel nos conduz para e através do silêncio, ao aquietarmos a mente e o desejo. Assim, repito, o silêncio é o maior dos mestres.
Ele cura, refresca, energiza, inspira, agudiza, esclarece. Simplifica. É a substância da verdade. E é a fonte da pura Palavra única que tanto o comunica perfeitamente como a traz de volta para ele. Se desligarmos conscientemente a TV ou fecharmos o computador, contermos um discurso desnecessário, evitarmos olhar para os cartazes de anúncios, olharmos para as pessoas com um olhar amoroso, estaremos a desenvolver o mesmo trabalho direto do silêncio que fazemos nos nossos encontros de meditação. E estamos a tornar o mundo um lugar mais silencioso e desperto.
Com amor,
Laurence
Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
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