Quaresma 2015 - Sábado da 4ª Semana
Jo 4:40-53 – Então surgiu uma divisão entre a multidão por causa d’Ele.
Só precisamos de ser verdadeiros para causar problemas. Mas são problemas duma espécie diferente dos causados quando faltamos à verdade. Temos que decidir que tipo de causador de problemas é que nós queremos ser. Talvez a maior parte das pessoas queiram evitar causar qualquer problema porque têm medo das consequências; mas, no final, todos temos que decidir. Vamos dizer a verdade, viver a verdade, ou esconder-nos por trás de banalidades e de meias verdades?
Os problemas significam conflito e o conflito significa divisão. A divisão, frequentemente, significa violência. Um nível mais elevado de consciência pode prevenir que esta sequência se desenrole e permitir-nos tomar a decisão certa de ser verdadeiros, mesmo quando isso acarreta um elevado custo. A verdade vos libertará. Quando os meditantes experienciam esta libertação incremental do medo e da evasão, mais prontamente saiem à vista de todos a dizer o que realmente querem dizer. E ficam ao lado dos que passam necessidade em vez de, meramente, ao lado daqueles que irão ser os prováveis vencedores dum conflito.
Ao princípio, isto é desconfortável, como se saíssemos duma casa quentinha para a rua, no frio do Inverno. Podemos estar bem agasalhados, mas, mesmo assim, o frio parece enfiar-se pelas frestas ou atacar os nossos dentes ao caminharmos, bufando com a boca aberta. Mas então, depois de algum tempo, a caminhada ao ar frio produz calor e o próprio frio torna-se um estimulante. Estamos a travar amizade com o Inverno e ficamos surpreendidos com a nossa própria resiliência.
Nos paradoxos misteriosos da realidade, pode, muitas vezes, acontecer haver necessidade de divisões para se gerar a cura e uma união mais forte. Partimos o pão para o partilhar e para sermos conduzidos à união. Aqui, o mistério é o da separação, que é necessária para que nos conheçamos a nós mesmos antes de nos podermos dar ao outro, a Deus. Sabemos isso porque somos como Deus e Deus sabe isso, como os próximos dias nos irão recordar.
Com amor,
Laurence
WCCM Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
Site: www.meditacaocrista.com
Facebook: https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal
Jo 4:40-53 – Então surgiu uma divisão entre a multidão por causa d’Ele.
Só precisamos de ser verdadeiros para causar problemas. Mas são problemas duma espécie diferente dos causados quando faltamos à verdade. Temos que decidir que tipo de causador de problemas é que nós queremos ser. Talvez a maior parte das pessoas queiram evitar causar qualquer problema porque têm medo das consequências; mas, no final, todos temos que decidir. Vamos dizer a verdade, viver a verdade, ou esconder-nos por trás de banalidades e de meias verdades?
Os problemas significam conflito e o conflito significa divisão. A divisão, frequentemente, significa violência. Um nível mais elevado de consciência pode prevenir que esta sequência se desenrole e permitir-nos tomar a decisão certa de ser verdadeiros, mesmo quando isso acarreta um elevado custo. A verdade vos libertará. Quando os meditantes experienciam esta libertação incremental do medo e da evasão, mais prontamente saiem à vista de todos a dizer o que realmente querem dizer. E ficam ao lado dos que passam necessidade em vez de, meramente, ao lado daqueles que irão ser os prováveis vencedores dum conflito.
Ao princípio, isto é desconfortável, como se saíssemos duma casa quentinha para a rua, no frio do Inverno. Podemos estar bem agasalhados, mas, mesmo assim, o frio parece enfiar-se pelas frestas ou atacar os nossos dentes ao caminharmos, bufando com a boca aberta. Mas então, depois de algum tempo, a caminhada ao ar frio produz calor e o próprio frio torna-se um estimulante. Estamos a travar amizade com o Inverno e ficamos surpreendidos com a nossa própria resiliência.
Nos paradoxos misteriosos da realidade, pode, muitas vezes, acontecer haver necessidade de divisões para se gerar a cura e uma união mais forte. Partimos o pão para o partilhar e para sermos conduzidos à união. Aqui, o mistério é o da separação, que é necessária para que nos conheçamos a nós mesmos antes de nos podermos dar ao outro, a Deus. Sabemos isso porque somos como Deus e Deus sabe isso, como os próximos dias nos irão recordar.
Com amor,
Laurence
WCCM Comunidade Mundial para a Meditação Cristã - Portugal
Site: www.meditacaocrista.com
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