Quaresma 2015 - Terça-feira da 2ª semana
Mt 23:1-12 Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.
Leiam a passagem do Evangelho no seu todo para apreenderem a história completa da denúncia de Jesus atacando os “fariseus” – significando os fariseus muçulmanos, os fariseus hindus, os fariseus israelitas, os fariseus seculares e, não menos ainda, os fariseus cristãos. Não há muitas pessoas que consigam passar incólumes ao fazer este tipo de denúncia e de condenação da hipocrisia e da exploração. E, tal como iremos ver na Semana Santa, Jesus também não passou incólume. Mas nós confiamos n’Ele por causa do Seu sofrimento e do que Lhe aconteceu depois e porque Ele falou com base numa adição apaixonada pela verdade, que é a única forma de adição que nos liberta.
A própria religião é aqui exposta, não apenas uma denominação. A corrupção dos melhores é o pior e, como tal, merece o mais alto nível de exposição e de condenação. Jesus, então, retira a conclusão lógica: “não vos deixeis tratar por ‘mestres’, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos”. Veio Lutero e, um pouco mais tarde, o Concílio Vaticano II e depois o Papa Francisco. Veio também a grande Sombra Cristã, o anti-Cristo (anti-Krishna, anti-Moisés, anti-Maomé, anti-tudo o que é autêntico). “Vós sois todos irmãos e irmãs” – como é que havemos de conciliar o idealismo pouco económico com a necessidade de hierarquia e de privilégio disfarçada de serviço e de humildade? Fácil: irmãos mais velhos e irmãs inferiores.
Jesus é tão radicalmente disruptivo. Como havemos de domesticá-Lo, como é qua a Igreja poderá fazer uma interpretação desta chamada “Boa” Nova que vira o mundo – e as nossas mentes tal como as usamos – de cabeça para baixo? Isso também é fácil: cria-se sistemas com o rótulo de verdadeiros mas sem o toque curativo da verdade. Depois idolatram-se esses sistemas.
Como é que podemos resistir a esta tendência inevitável para a contra-revolução? Se ainda não sabem, rezemos para que esta Quaresma vo-lo ensine.
Com amor,
Laurence
WCCM Comunidade Mundial de Meditação Cristã - Portugal
http://www.meditacaocrista.com/
https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal
Mt 23:1-12 Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.
Leiam a passagem do Evangelho no seu todo para apreenderem a história completa da denúncia de Jesus atacando os “fariseus” – significando os fariseus muçulmanos, os fariseus hindus, os fariseus israelitas, os fariseus seculares e, não menos ainda, os fariseus cristãos. Não há muitas pessoas que consigam passar incólumes ao fazer este tipo de denúncia e de condenação da hipocrisia e da exploração. E, tal como iremos ver na Semana Santa, Jesus também não passou incólume. Mas nós confiamos n’Ele por causa do Seu sofrimento e do que Lhe aconteceu depois e porque Ele falou com base numa adição apaixonada pela verdade, que é a única forma de adição que nos liberta.
A própria religião é aqui exposta, não apenas uma denominação. A corrupção dos melhores é o pior e, como tal, merece o mais alto nível de exposição e de condenação. Jesus, então, retira a conclusão lógica: “não vos deixeis tratar por ‘mestres’, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos”. Veio Lutero e, um pouco mais tarde, o Concílio Vaticano II e depois o Papa Francisco. Veio também a grande Sombra Cristã, o anti-Cristo (anti-Krishna, anti-Moisés, anti-Maomé, anti-tudo o que é autêntico). “Vós sois todos irmãos e irmãs” – como é que havemos de conciliar o idealismo pouco económico com a necessidade de hierarquia e de privilégio disfarçada de serviço e de humildade? Fácil: irmãos mais velhos e irmãs inferiores.
Jesus é tão radicalmente disruptivo. Como havemos de domesticá-Lo, como é qua a Igreja poderá fazer uma interpretação desta chamada “Boa” Nova que vira o mundo – e as nossas mentes tal como as usamos – de cabeça para baixo? Isso também é fácil: cria-se sistemas com o rótulo de verdadeiros mas sem o toque curativo da verdade. Depois idolatram-se esses sistemas.
Como é que podemos resistir a esta tendência inevitável para a contra-revolução? Se ainda não sabem, rezemos para que esta Quaresma vo-lo ensine.
Com amor,
Laurence
WCCM Comunidade Mundial de Meditação Cristã - Portugal
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