
Terça-feira da 1ª Semana da Quaresma
Se eu não tivesse mais nada para fazer ficaria muito satisfeito em visitar escolas e introduzir as crianças na meditação, meditar com elas e ouvir os seus comentários. Mas mais do que isso: observá-las e aprender com a sua paz silenciosa e a sua felicidade em tocar a ‘marca’ do reino dentro delas e ver o aprofundamento inconsciente da sua consciência.
Isso não seria sustentável nem o melhor meio de transmitir a uma nova geração a consciência do seu dom inato da contemplação. Assim, nós ensinamos os professores na esperança de que esta sabedoria se vai imiscuir na cultura da escola. Mas, se alguma vez duvidar da sabedoria da meditação vá a uma escola e medite com as crianças.
Durante a quaresma não perca de vista o primeiro dos seus três alvos – tornar-se mais simples, mais infantil . A natureza adulta dos seus problemas e as situações complicadas da vida poderão oprimi-lo(a) e convencê-lo(a) de que a sua capacidade para a simplicidade já se foi há muito. Então vai achar que vai ter de esperar pela reforma e pela velhice para a reconquistar. Na verdade, isso está errado. Mesmo no meio das ansiedades que a vida nos traz, dos stresses, dos medos e das dúvidas, a simplicidade é sempre possível.
O peso das nossas preocupações pode ser tão grande - doenças, dívidas, relacionamentos difíceis, fracassos, desilusões, adições, solidão, cometer erros estúpidos. Junte isso tudo e chame-lhe pecado. Mas não use a palavra ‘pecado’ como costumamos interpretá-la – infringir regras e merecer castigo, perder a aprovação de Deus (ou do Conselho da Paróquia). Pecado (em grego, literalmente) é falhar o alvo – o alvo que Gregório de Nissa e o escritor paulino disseram estar sempre em movimento.
Como atingir um alvo em movimento? Movendo-nos à mesma velocidade do que a dele e prestando-lhe atenção. Estar em uníssono com ele. Podemos pensar que temos que acelerar para conseguir tal efeito. Mas de facto temos é que desacelerar. Podemos imaginar que temos que compreender e dominar as complexidades da vida. Na verdade, temos é de simplificar o modo como as vemos, distanciando-nos delas. Só então se poderá arrancar o espinho.
Isto é apenas o que a meditação faz por nós quando pomos de lado os nossos pensamentos, especialmente os pensamentos dessas coisas dolorosas que viraram espinhos na nossa carne. É simples. Não fácil. Podemos fazê-lo. Mas não podemos e não o fazemos sozinhos.
Com amor,
Laurence
Comunidade Mundial de Meditação Cristã - Portugal
http://www.meditacaocrista.com/
https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal
Se eu não tivesse mais nada para fazer ficaria muito satisfeito em visitar escolas e introduzir as crianças na meditação, meditar com elas e ouvir os seus comentários. Mas mais do que isso: observá-las e aprender com a sua paz silenciosa e a sua felicidade em tocar a ‘marca’ do reino dentro delas e ver o aprofundamento inconsciente da sua consciência.
Isso não seria sustentável nem o melhor meio de transmitir a uma nova geração a consciência do seu dom inato da contemplação. Assim, nós ensinamos os professores na esperança de que esta sabedoria se vai imiscuir na cultura da escola. Mas, se alguma vez duvidar da sabedoria da meditação vá a uma escola e medite com as crianças.
Durante a quaresma não perca de vista o primeiro dos seus três alvos – tornar-se mais simples, mais infantil . A natureza adulta dos seus problemas e as situações complicadas da vida poderão oprimi-lo(a) e convencê-lo(a) de que a sua capacidade para a simplicidade já se foi há muito. Então vai achar que vai ter de esperar pela reforma e pela velhice para a reconquistar. Na verdade, isso está errado. Mesmo no meio das ansiedades que a vida nos traz, dos stresses, dos medos e das dúvidas, a simplicidade é sempre possível.
O peso das nossas preocupações pode ser tão grande - doenças, dívidas, relacionamentos difíceis, fracassos, desilusões, adições, solidão, cometer erros estúpidos. Junte isso tudo e chame-lhe pecado. Mas não use a palavra ‘pecado’ como costumamos interpretá-la – infringir regras e merecer castigo, perder a aprovação de Deus (ou do Conselho da Paróquia). Pecado (em grego, literalmente) é falhar o alvo – o alvo que Gregório de Nissa e o escritor paulino disseram estar sempre em movimento.
Como atingir um alvo em movimento? Movendo-nos à mesma velocidade do que a dele e prestando-lhe atenção. Estar em uníssono com ele. Podemos pensar que temos que acelerar para conseguir tal efeito. Mas de facto temos é que desacelerar. Podemos imaginar que temos que compreender e dominar as complexidades da vida. Na verdade, temos é de simplificar o modo como as vemos, distanciando-nos delas. Só então se poderá arrancar o espinho.
Isto é apenas o que a meditação faz por nós quando pomos de lado os nossos pensamentos, especialmente os pensamentos dessas coisas dolorosas que viraram espinhos na nossa carne. É simples. Não fácil. Podemos fazê-lo. Mas não podemos e não o fazemos sozinhos.
Com amor,
Laurence
Comunidade Mundial de Meditação Cristã - Portugal
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