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Reflexões para a Quaresma 2023


​LAURENCE FREEMAN OSB 

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Sábado da Quaresma Quarta Semana

25/3/2023

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Sábado da Quaresma Quarta Semana
 
Roma. A palavra evoca o mais duradouro império da história, tão longo que ninguém concorda exatamente quando começou ou terminou mas um milênio inteiro. Uma civilização mas também brutal e corrupta como todos os impérios são. Ou, como uma palavra, também significa a igreja que floresceu através da perseguição do império para uma parceria com ele e por fim acabou de certa forma por sucedê-lo: a igreja “católica” ou universal. Como impérios as igrejas globais também caem nas auto-contraditórias armadilhas do poder.
Passear por Roma como turista ou peregrino é como visitar uma exposição de ensinamentos morais sobre as seduções de controlar os outros e de colocar ideias e ambições antes das pessoas. E, como temos notado várias vezes nestas reflexões Quaresmais, o entrelaçamento do bem e do mal é inescapável em tudo o que os seres humanos fazem ou a que aspiram.
 
Roma é uma confusão arquitetónica de camadas expostas da história da arquitetura, templos, fóruns, antigos centros comerciais, estádios que hospedaram sadismo em massa e igrejas que honram místicos e santos. É um belo caos sobreposto por uma cidade moderna e cheia de vida, capital de um membro do G7, restaurantes e bares, lojas de artigos de luxo e de bugigangas baratas, carros, autocarros, autocarros turísticos e iPhones clicando. É um multicanal redemoinho de paisagens visuais e paisagens sonoras. Isso é óbvio mas como disse Wittgenstein, “os aspetos das coisas que são mais importantes estão ocultos por causa da sua simplicidade e familiaridade”. Podemos deixar de ver alguma coisa precisamente porque está diante dos nossos olhos.
 
Ontem passei a maior parte do dia na universidade beneditina de San Anselmo. O ritmo de vida que S. Bento viveu e ensinou depois de ter fugido dos estudos em Roma no século VI por causa da baixa moral da escola é vivido aqui diariamente enquanto estudantes de todo o mundo vêm para se prepararem para o seu trabalho posterior na vida. À noite encontrei-me com um maravilhoso grupo budista italiano cujas jornadas entrelaçaram ambas as tradições.
 
O óbvio sentimento ao partir hoje é da ascensão e queda de todas as coisas, impérios, igrejas e de cada um de nós. No fim de uma era as coisas desmoronam, os centros não se sustentam e isso inclui as próprias ideias que outrora animaram grandes instituições. O nosso tempo presente também está a experienciar uma grande dissolução. Alguns lutam para evitá-la. Outros, liderados por trás por uma proporção crescente de contemplativos, olham para ver como o que deve ser descartado e o que deve ser ajudado a nascer como algo novo e não experimentado.
 
Jung disse que dar à luz o antigo num novo tempo é criação. O novo tempo também é livre-do-tempo quando vemos a eterna novidade do agora. Esta percepção, o resultado de uma contínua metanóia, impede-nos de cair no colapso. Vemos que é caos mas mesmo assim um caos bonito.




Laurence Freeman


​​Reflexões para a Quaresma 2023 - LAURENCE FREEMAN OSB 
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Site: http://www.meditacaocrista.com/ 
Facebook: https://www.facebook.com/meditacaocristaportugal

YouTube: https://www.youtube.com/user/meditacaocristaTv

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Saturday Lent Week Four
 
Rome. The word evokes history’s longest-lasting empire, so long no one agrees exactly when it started or ended but a full millennium. A civilisation but also brutal and corrupt as all empires are. Or, as a word it also means the church that flourished through persecution by the empire to partnership with it and eventually in some ways succeeding it: the ‘catholic’ or universal church. Like empires global churches also fall into the self-contradicting pitfalls of power. Walking through Rome as a tourist or a pilgrim is like visiting an exhibition of moral teachings on the seductions of controlling others and putting ideas and ambitions before people.  And, as we have been noticing several times in these Lent reflections, the interlacing of good and evil is inescapable in anything human beings do or aspire to.
 
Rome is an architectural jumble of exposed layers of architectural history, temples, forums, ancient shopping malls, stadiums that hosted mass sadism and churches that
honour mystics and saints. It is a beautiful chaos overlaid by a fully alive modern city, capital of a member of the G7, restaurants and bars, luxury good stores and cheap trinkets, cars, buses, tourist buses and clicking iPhones. It is a multi-channel swirl of landscapes and soundscapes. This is obvious but as Wittgenstein said, ‘the aspects of things that are most important are hidden because of their simplicity and familiarity’. We can fail to see something precisely because it is before our eyes.
 
Yesterday I spent most of the day yesterday in the Benedictine university of San Anselmo. The rhythm of life that S Benedict lived and taught after he had run away from his studies in Rome in the 6th century because of the low morals of the school is lived her daily while students from around the world come to prepare for their later work in life. In the evening I met with a wonderful Italian Buddhist group whose journeys wove both traditions.
 
The obvious feeling as I leave today is of the rise and fall of all things, empires churches and of each of us. At the end of an era things fall apart, centres cannot hold and this includes ideas themselves which once animated great institutions. Our present time is also experiencing a great dissolution. Some fight to prevent it. Others, led from behind by a growing proportion of contemplatives, look to see how what must be discarded and what midwifed into something new and untried.
 
Jung said that to give birth to the ancient in a new time is creation. The new time is also time-free when we see the eternal newness of the now. This perception, the result of continuous metanoia prevents us from collapsing into the collapse. We see it is chaos but still a beautiful one.

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