WCCM - MEDITAÇÃO CRISTÃ (Portugal)
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A meditação é uma sabedoria espiritual universal. Uma prática em vez de, simplesmente, uma teoria, encontramo-la no coração de todas as grandes tradições religiosas, logo desde a Cultura Aborígene da Austrália, há quarenta mil anos.
A sua intuição essencial é a de que os aspetos mais humanos da jornada da vida – a verdade, o amor, a alegria, a paz, a compaixão e a sabedoria – estão aí para os encontrarmos dentro do nosso próprio ser. Para descobrir esta realidade interior, é necessário alcançar a clareza, acalmar a mente e as emoções e “descer” ao coração, o nível mais profundo de consciência em que permanecemos despertos, em silêncio, imperturbado pelas imagens de ideias e desejos conflituantes.

Laurence Freeman OSB, in "Simplicidade Radical" 



Sobre a Meditação Cristã


O Mantra                                 .
Meditação e Oração              .
O que é a Oração                   .
A "Roda da Oração"               .
A  Importância da Meditação Cristã

·        A meditação é uma prática espiritual universal que se encontra no âmago de todas as grandes tradições religiosas. É um caminho de simplicidade, silêncio e quietude, que pode ser praticado por qualquer pessoa, de qualquer idade.

No Cristianismo esta tradição foi sendo marginalizada e progressivamente esquecida, mas nos últimos tempos tem havido uma grande recuperação da dimensão contemplativa da fé Cristã. Para isso foi fundamental a redescoberta de uma prática de meditação na tradição cristã, que nos chega a partir dos primitivos monges cristãos – os Padres e Madres de Deserto. Eles chamavam a  essa forma de oração, de “oração pura”. Pura porque purifica o coração de pensamentos, imagens e desejos.

John Main, um monge beneditino do séc XX e fundador da Comunidade Mundial de Meditação Cristã, teve um papel preponderante nesta renovação contemporânea da tradição contemplativa. Os seus ensinamentos sobre esta antiga tradição de oração estão enraizados nos Evangelhos e na primitiva tradição monástica cristã do Deserto.

·        Na meditação vamos para além dos pensamentos, mesmo dos pensamentos puros. A meditação diz mais respeito ao ser do que ao pensar. E na oração contemplativa procuramos tornarmo-nos na pessoa que somos chamados a ser: não por pensar em Deus, mas por estar com Ele. Estar simplesmente na Sua presença é mais do que suficiente. Estar simplesmente com Ele é deixarmo-nos ser a pessoa que Ele nos convida a ser. Esta é a mensagem do mandamento de Jesus, de procurarmos em primeiro lugar o Reino e tudo o resto nos será dado por acréscimo

Na meditação cristã entramos no mistério mais profundo da nossa fé, mas pelo caminho mais simples e direto. Através da meditação vamos para um nível mais profundo de ser, para um potencial mais profundo da nossa humanidade, o potencial que temos de ser um com Cristo, de sermos com Deus em Cristo.

·         Mas isso não é tarefa fácil para aqueles de nós que foram criados na cultura ocidental contemporânea. Temos todos sido condicionados por uma cultura de excessiva atenção à atividade cerebral. E temo-nos definido, de um modo demasiado limitado, como “criaturas racionais”. A resposta da pessoa como um todo, para com Deus, tem vindo a ser empobrecida e só permanecem ativos os elementos cerebrais e verbais na nossa tão pobre compreensão da oração. O objetivo a atingir na oração cristã é permitir a presença misteriosa e silenciosa de Deus em nós, a fim de se tornar, cada vez mais, não só numa realidade, mas na realidade que dá significado, forma e sentido a tudo o que fazemos, a tudo o que somos. E, deste modo, a oração não é o tempo das palavras, por mais belas e sinceras que sejam. Todas as nossas palavras são completamente inúteis quando entramos em comunhão misteriosa com Deus, cuja Palavra está antes e depois de qualquer outra palavra.

 É na quietude da nossa mente e do nosso espírito, que inclui a quietude do nosso corpo, que naturalmente surge o conhecimento de Deus. Essa quietude que nós alcançamos na meditação, também é uma libertação do desejo, porque o desejo também nos torna complexos e ansiosos. Queremos aquilo que não temos, ou receamos perder o que temos. Na meditação, pomos de parte os nossos desejos e abrimo-nos ao dom. Em vez de desejar, aprendemos a receber o dom e descobrimos cada vez mais profundamente, através da prática da meditação, que o dom é eterno e infinito. Não tem limites. É o dom do próprio Deus para nós

·        A meditação tem a capacidade de fazer a ponte entre todas as fés e culturas de hoje. E o que é que torna a meditação Cristã? Em primeiro lugar a fé com a qual meditamos – um certo sentido de ligação pessoal com Jesus. Depois a tradição histórico-bíblica e teológica na qual meditamos. E também o sentido de comunidade a que nos conduz: ‘quando dois ou três se encontram em meu nome, aí estarei no meio deles’. Por isso a meditação é simultaneamente solitária e comunitária A meditação não substitui as outras formas de oração e devoção. Antes pelo contrário, ela revitaliza o seu significado.

·        Na tradição cristã a meditação é vista como um trabalho de amor. Não é portanto, de surpreender que nos tornemos mais capazes de amar à medida que formos meditando e isso vai-se refletir em todas as nossas relações, no nosso trabalho e no nosso sentido de serviço especialmente aos mais necessitados.

·        Então como é que se faz, como é que a pomos em prática?

Pegamos numa palavra, numa só palavra, uma palavra sagrada, um mantra, e repetimos a palavra continuamente na mente e no coração, durante o tempo da meditação. A escolha da palavra é importante porque ficamos sempre com a mesma palavra, de modo a que ela se enraíze em nós pela prática diária. Podemos escolher a palavra Jesus, ou a palavra abba, ambas mantras muito antigos, mas a palavra que John Main nos recomenda é Maranatha.

É uma palavra aramaica, a língua que Jesus falava…. Significa…”vem senhor!” É a mais antiga oração cristã; está no final da 1ª carta de S.Paulo aos Coríntios (16:22), por isso tem imenso valor e significado. No entanto, não pensamos no significado da palavra quando a dizemos. Dizemos a palavra para nos libertarmos dos nossos pensamentos. Temos de tomar atenção à palavra quando a dizemos, temos de a ouvir. Temos de lhe dar toda a nossa atenção e dizer as 4 sílabas com igual cadência. MA RA NA THA.

Articulamos a palavra com clareza na mente e no coração. Mas não a visualizamos. Temos de deixar ir os pensamentos e as imagens. Temos de ouvir a palavra. É o ouvir que nos vai levar ao silêncio, à quietude e à simplicidade.

Sentamo-nos com as costas bem direitas, quer seja numa almofada, numa cadeira ou num banquinho de oração. Descontraimo-nos. Relaxamos os músculos da face, do pescoço, dos ombros. Pousamos os pés igualmente no chão. As mãos no colo ou sobre os joelhos. Mantemo-nos tão imóveis quanto pudermos. Deveremos sentir-nos confortáveis e atentos. Fechamos ligeiramente os olhos, respiramos normalmente e ao ritmo da respiração vamos dizendo a palavra…. Dizemo-la suavemente, mas com fidelidade, i.e. volte sempre à palavra quando se distrair. Deixemos que a palavra nos conduza da mente para o coração, dos pensamentos para o silêncio, da confusão da mente para a quietude, do desejo para a simplicidade, do estar disperso ao estar presente.

Dizemos a palavra com toda a atenção, ouvindo-a… MA RA NA THA…


Comunidade Mundial de Meditação cristã -Portugal

 
O que a tradição monástica tem para nos dizer é que, se quisermos compreender-nos a nós mesmos e saber quem somos, então, temos que estabelecer contacto com o nosso próprio centro; a não ser que esse processo esteja em curso, toda a nossa experiência nos deixará perdidos na superficialidade.

John Main OSB
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